Após morte de menino, moradores do Alemão protestam contra violência

Moradores da comunidade da Grota, no Complexo do Alemão, realizam na tarde desta terça-feira (25) uma manifestação pedindo o fim da violência e os enfrentamentos entre policiais militares e criminosos que controlam o tráfico de drogas na região. A manifestação com faixas e cartazes pedindo o fim da violência no Alemão interditou o tráfego na Estrada do Itararé e na Rua Joaquim de Queiróz, um dos acessos à comunidade.

O ato é em protesto pela morte do adolescente Paulo Henrique Oliveira de Moraes, 13 anos, que morreu na manhã de hoje no hospital, depois de ter sido atingido na barriga ontem (24), durante uma troca de tiros entre policiais e traficantes de drogas.

Além de Paulo Henrique, outros três moradores da comunidade morreram durante os tiroteios na região, que começaram na última sexta-feira (21). Três policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) ficaram feridos – um deles em estado grave.

A ação do Bope foi para a instalação de uma torre blindada na localidade conhecida como Largo do Samba, na Favela Nova Brasília, ponto de frequente enfrentamento entre policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da região e criminosos.

Hoje, a Polícia Militar faz uma grande operação contra o tráfico de drogas no Complexo de Favelas do Alemão para tentar prender líderes do tráfico de drogas na região.

Por medida de segurança, as escolas públicas municipais do Alemão não funcionaram hoje e quase 4 mil alunos ficaram sem aula. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, três escolas, uma creche e seis Espaços de Desenvolvimento Infantil estão sem atendimento. As unidades de ensino atendem a 3.936 estudantes.

A PM informou que até o momento não tem um balanço da operação no Alemão.

Fonte: Agência Brasil

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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