Após operação da PF, vídeo de youtuber pedindo morte de Bolsonaro circula

Após a operação da PF que envolve acusações de atos golpistas contra Bolsonaro, um vídeo de 2019 em que um youtuber pede sua morte ressurgiu. O presidente ainda não se manifestou sobre as novas suspeitas da Polícia Federal. O conteúdo, publicado em julho de 2019 por Vina Guerreiro, provocou reações na próxima gestão. No vídeo, o youtuber instiga a esquerda a elaborar um plano para assassinar Bolsonaro e sua família. A nova publicação gerou controvérsias após a deflagração da operação da PF. Até o momento, o presidente não emitiu comentários sobre o vídeo polêmico que voltou à tona. Na gravação, Guerreiro afirma que Bolsonaro e sua família devem ser eliminados por serem um câncer na sociedade. As declarações do youtuber ocorreram em meio a um contexto de intensa polarização política no país. Recentemente, a PF prendeu militares e um policial federal suspeitos de planejarem um golpe e um assassinato em 2022. O grupo teria um detalhado planejamento para matar Lula, Alckmin e Moraes, além de envolver Bolsonaro na redação de um decreto para intervir no Judiciário. A investigação põe em xeque a gestão do presidente e levanta discussões sobre sua possível participação em atos conspiratórios.

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Polícia Federal divulga plano de golpe envolvendo militares: president Lula e ministro do STF em risco

A Polícia Federal divulgou informações sobre um suposto plano de golpe envolvendo militares com o intuito de assassinar o presidente Lula e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. De acordo com o relatório da PF, o plano previa um orçamento de R$ 100 mil para o deslocamento de militares do Rio de Janeiro para Brasília, visando aumentar o efetivo na capital e consumar o golpe.

Segundo a investigação, houve troca de mensagens entre o ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, e o major Rafael Martins de Oliveira, evidenciando um planejamento que envolvia despesas com hospedagem, alimentação e materiais, totalizando R$ 100 mil. Além disso, os interlocutores mencionaram a possibilidade de recrutar mais pessoas do Rio de Janeiro para apoiar as ações.

O diálogo sobre o orçamento foi revelado graças a uma falha no aplicativo de mensagens do Exército, levando os envolvidos a utilizarem o WhatsApp, onde as conversas foram interceptadas pela Polícia Federal. Em paralelo, a PF identificou que militares estiveram na residência de Alexandre de Moraes em Brasília, com um plano que incluía sequestro e assassinato do ministro, conhecido por ser um opositor do governo Bolsonaro.

Na sequência dos acontecimentos, a PF concluiu um inquérito que resultou no indiciamento de diversos envolvidos, incluindo o ex-presidente, generais, ex-ministros e o presidente nacional do PL. O presidente Bolsonaro se manifestou criticando a atuação do ministro Alexandre de Moraes no inquérito, alegando manipulação de depoimentos e prisões sem denúncia, e destacou que a luta agora se inicia na Procuradoria-Geral da República.

Em meio aos desdobramentos do caso, fica evidente a gravidade das informações reveladas pela Polícia Federal, que apontam para a articulação de um golpe de Estado envolvendo militares e figuras políticas de destaque. A investigação continua em andamento, com desdobramentos que podem trazer novos fatos à tona e repercutir amplamente na esfera política e jurídica do país. É fundamental acompanhar de perto o desenrolar dessa situação e aguardar as decisões da justiça em relação aos envolvidos.

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