Após problemas técnicos, MEC divulga resultado do SISU nesta quarta-feira

Após problemas técnicos, MEC divulga resultado do SISU nesta quarta-feira

O MEC deve divulgar, após problemas técnicos, os resultados do Sistema de Seleção Unificada (SISU) 2024 na tarde desta quarta-feira, 31. O Ministério da Educação informou, na tarde desta terça-feira, 30, depois que pediu aos alunos que desconsiderassem os resultados divulgados. A referida pasta informou que o motivo seria os problemas no site do programa.

“Subsecretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação do Ministério da Educação (MEC), área responsável pela operacionalização do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), identificou problemas técnicos no sistema. Portanto, reiniciou os protocolos de homologação, adiando a divulgação dos resultados definitivos do Sisu 2024 para esta quarta-feira, 31 de janeiro, em horário a ser informado.”, informou o ministério por meio de nota.

Camilo Santana, ministro da Educação, informou, durante uma entrevista na manhã desta quarta, que a divulgação deve ocorrer “no início da tarde”. Portanto, as listas dos aprovados ficarão disponíveis no site do SISU.

Calendário

Anteriormente, a data inicial para o MEC divulgar os resultados era nesta quarta-feira, 30. A pasta abriria as listas de espera para quem não conseguiu uma vaga na primeira chamada também nesta quarta-feira.

Entretanto, o site do programa saiu do ar ainda na manhã desta quarta. O MEC divulgaria a lista de aprovados até as 18h30.

SISU 2024

Neste ano, o MEC ofertou 264.181 vagas em universidade federais, em 6.827 cursos de graduação. Para conferir o resultado, os concorrentes devem acessar á página do Sisu no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. o candidato aprovado precisa fazer a matrícula no prazo estipulado ou perderá a vaga.

Os estudantes que não conseguiram a vaga podem se inscrever na fila de espera, de 30 de janeiro até 7 de fevereiro. Para isso, basta apertar o botão “Prazo para participar de lista de espera” logo abaixo do resultado. MEC divulgará o resultado a partir de 16 de fevereiro.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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