Após uma reunião com o ministro Alexandre de Moraes, procurador-geral da República Paulo Gonet e procuradores estaduais, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu a união no combate ao crime organizado. Hugo afirmou que o momento exige cooperação entre as instituições para enfrentar esse desafio. O encontro ocorreu no contexto da ADPF das Favelas, relatada por Moraes, e da recente operação no Rio de Janeiro que resultou em 121 mortos.
Hugo nomeou o deputado Guilherme Derrite (PP-SP) como relator do Marco Legal da Segurança Pública contra o Crime Organizado, que reúne propostas do governo e da oposição. A escolha de Derrite gerou críticas do líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, que alegou ser um ataque à Polícia Federal. O relatório de Derrite estabelece que as ações da PF dependerão de autorização dos governos estaduais para serem iniciadas.
Lindbergh Farias expressou sua insatisfação com a escolha de Derrite e pretende conversar com o presidente da Câmara para reforçar suas preocupações. A ministra Gleisi Hoffman também manifestou descontentamento com a indicação de Derrite, que é secretário licenciado de Segurança Pública de São Paulo. A nomeação de Derrite para a relatoria gerou controvérsias e divergências entre diferentes partidos políticos, colocando em evidência a importância do debate sobre as estratégias de segurança no combate ao crime organizado.




