Após rompimento com líderes governistas, Motta e Alcolumbre devem se encontrar com Lula no Planalto

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Em meio a uma das maiores crises de seu governo com o Congresso neste terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva espera se encontrar nesta quarta-feira com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), durante a cerimônia de sanção do projeto de lei que eleva a isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, no Palácio do Planalto. A proposta é uma das principais apostas de Lula e do PT para a disputa eleitoral do próximo ano. Tanto Motta como Alcolumbre foram convidados pelo Planalto. A assessoria do presidente do Senado informou que ele ainda não respondeu ao convite. Já a assessoria do presidente da Câmara disse não saber se o convite foi enviado e informou que ainda não há confirmação da agenda. Uma das principais lideranças do Centrão, o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), relator do projeto na Câmara, também recebeu o convite do governo e disse ao GLOBO que irá comparecer. Tanto Motta como Alcolumbre têm dado, nos últimos dias, sinais de insatisfação com o Planalto. No Senado, o principal entrave envolve a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, que desagrada o presidente da Casa. Alcolumbre rompeu com o líder do governo Jaques Wagner (PT-BA) e anunciou a votação nesta terça-feira de uma pauta-bomba. Ainda no Senado, o governo enfrenta um novo front de batalha para impedir a vitória da oposição no PL Antifacção e tenta aprovar projetos considerados cruciais para fechar as contas da Fazenda. Na Câmara, o clima ficou ainda mais quente após Motta cortar relações com o líder do PT, Lindbergh Farias (PT-RJ), visto como porta-voz da ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.

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