Após seis meses com o filho desacordado, mãe luta para continuar tratamento

Após seis meses com o filho desacordado, mãe luta para continuar tratamento

Arthur Rodrigues Miranda, de 4 anos, luta para ter uma vida normal de novo. Desacordado há seis meses com uma lesão cerebral, estando dois em coma, o garoto se afogou em uma piscina em Iporá. O tratamento é complexo e de alto custo, a principal função é a de reestabelecer o funcionamento cerebral da criança.

Karita Lorraine Rodrigues e Rafael Miranda Silva levaram o filho à última das 20 sessões de oxigenoterapia hiperbárica. O tratamento é realizado em câmara de ar, aumentando a quantidade de oxigênio transportado pelo sangue.

A mãe, em entrevista ao Metrópoles, afirmar que não se tem “diagnóstico certo” sobre o caso. Ela afirma que o fato de Arthur ainda não ter acordado não permite que se saiba das sequelas do acidente.

“Não é fácil. De repente, a vida da gente mudou em tudo. A gente via o sorriso mais lindo do Arthur e hoje o vê neste estado. Uma hora a gente quer sair gritando, desesperado, achando que não vai dar certo, mas, no mesmo momento, vêm a fé, que Deus dá para a gente, e a confiança para correr atrás do tratamento”, diz a mãe.

O afogamento

Arthur se afogou no dia 2 de julho de 2021 em uma piscina da casa do patrão de Karita. O menino foi reanimado em unidade de pronto atendimento de Iporá.

Em seguida foi encaminhado, por uma equipe do Corpo de Bombeiros de helicóptero para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage Siqueira (HUGOL), na capital goiana.

O menino ficou em coma por dois meses na unidade de terapia intensiva (UTI), segundo a família. Antes de ser liberado para voltar para casa, Arthur ainda ficou mais um mês na enfermaria.

O valor do tratamento

O tratamento da oxigenoterapia é coberto pelo plano de saúde de seu avô paterno, onde a criança é dada como dependente. Arthur necessita ainda de, pelo menos, 100 sessões com estímulos elétricos e magnéticos destinados ao trabalho de restabelecer o cérebro. Cada sessão custa em média R$ 600, o que faz com que o custo do tratamento seja mais caro.

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Operação Dejavu cumpre 46 medidas judiciais por receptação

Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), deflagrou, nesta terça-feira, 19, a Operação Dejavu para cumprir 18 mandados de prisão temporária e 28 de busca e apreensão em Goiânia, Goianira, São Paulo, Santo André/SP, Rio de Janeiro/RJ e Niterói/RJ.

Vinte pessoas são investigadas por manterem vínculo em organização criminosa visando receptação, para comércio, de componentes veiculares roubados e ocultação de patrimônio.

Operação Dejavu

Com articulação em São Paulo e Rio de Janeiro, lojista goiano do ramo de peças usou dados de laranja para abertura de empresa, movimentou valores diretamente na conta de terceiros e promoveu compra e venda de peças que sabia serem de veículos roubados e furtados.

Com passagens anteriores na PCGO, tratou de alterar a forma de trabalho criminoso, deixando de ter loja física para atuar apenas com galpões. Assim, comprava as cargas de carros totalmente desmanchados (carros furtados/roubados) do estado de São Paulo e depois as revendia para outros lojistas.

Em dado momento das negociatas chegou a pedir marcas e modelos específicos, bem como reclamar da falta de determinados itens (módulos, braços de capo, multimídia) e do fato de ter pago por carro que na lista encaminhada pelo WhatsApp era automático, mas que quando descarregou era manual.

A operação contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo e Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos