Última atualização 18/10/2022 | 16:44
Um homem, de 48 anos, foi preso nesta terça-feira, 18, depois de ficar foragido por cerca de sete anos, em Pirenópolis. Ele é suspeito de abusar sexualmente de uma mulher, tendo tentado estuprar uma outra no mesmo dia, em uma casa de apoio para pessoas com problemas mentais. O crime teria ocorrido em 2015.
O suspeito, segundo o delegado Tibério Cardoso, prestava serviços no local na época do crime. As vítimas, que contavam com 47 e 49 anos na data do crime, descreveram que o homem entrou no quarto em que as duas estavam e tentou forçar relações sexuais inicialmente com a mulher de 47 anos, que conseguiu se desvencilhar.
O criminoso então se dirigiu à vítima de 49 anos, com quem conseguiu forçar o ato sexual até que uma terceira pessoa, que também trabalhava no local, veio socorrê-las depois de ser acionada pela primeira vítima. Ao perceber a movimentação, o homem interrompeu o abuso sexual e fugiu do local.
“Ele tinha plena consciência da deficiência delas. Tanto que imaginou que elas se submeteriam aos abusos sem denunciá-lo. Ele trabalhou no local por algum tempo e conhecia os problemas psíquicos das vítimas. Certamente ele usou essa fragilidade. Por este motivo, o crime foi qualificado de estupro convencional para estupro de vulnerável, elevando a pena”, explicou Tibélio.
Fuga após o abuso
Ciente da investigação, o suspeito deixou a cidade e ficou foragido por um longo período, na zona rural da região próxima às cidades vizinhas de Vila Propício e Cocalzinho, até que a PC levantou informações sobre sua localização e conseguiu prendê-lo.
“O município aqui é muito extenso e ele sempre circulava pelos arredores da cidade. A gente estava procurando por ele há tempos. Surgiu uma informação de que ele teria sido visto nas imediações da cidade, fizemos uma campana no local onde ele teria sido visto e conseguimos localizá-lo depois de algumas horas”, disse o delegado.
Prisão
Depois da prisão, o homem foi encaminhado ao presídio da comarca, em Corumbá de Goiás, onde se encontra à disposição da justiça.
Agora, o suspeito que já possui passagens por ameaça, injúria, porte de arma branca (faca) e receptação pode responder por estupro de vulnerável e tentativa de estupro de vulnerável. Caso seja condenado, ele poderá pegar uma pena de até 30 anos de prisão.