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Após tentativa de assassinato contra Cristina Kirchner, presidente da Argentina declara feriado nacional

Última atualização 02/09/2022 | 09:43

Após o ataque contra Cristina Kirchner, o presidente argentino, Alberto Fernández, declarou feriado nacional nesta sexta-feira, 2. O acusado de tentar matar a vice-presidente é o brasileiro, Fernando André Sabag Montiel, de 35 anos, motorista do Uber, que mora em Buenos Aires. O anúncio sobre o feriado foi feito por Fernández, por meio de um pronunciamento em rede nacional.

“Decidi declarar feriado nacional para que, em paz e harmonia, o povo argentino possa expressar-se em defesa da vida, da democracia e solidarizar-se com nossa vice-presidente”, disse.

Ainda durante a declaração, Fernández classificou o ataque como “o mais grave desde 1983, quando o país voltou a ser uma democracia”.

Na manhã desta sexta, o chefe de gabinete da Casa Rosada (a sede da presidência da Argentina), Juan Manzur, se reúne com os ministros. Segundo o site “Infobae“, o encontro será para discutir a “democracia, diálogo e o consenso e paz social.”

Ataque contra a Cristina Kirchner

A tentativa de assassinato ocorreu por volta das 21 horas desta quinta-feira, 1º. Enquanto Cristina Kirchner cumprimentava um grupo de militares na frente da casa onde ela mora, o brasileiro apontou uma pistola a poucos centímetros do rosto dela.

Ao ver a arma, Cristina chega a se abaixar. Em seguida, ele apertou o gatilho, mas a arma falhou. Os seguranças dela conseguiram deter o agressor com a ajuda dos militantes. Em seguida, o brasileiro foi preso.

Após o ocorrido, o presidente argentino disse que o país estava “diante de um fato com uma gravidade institucional e humana extrema. Atentaram contra a nossa vice-presidente e a paz social foi alterada”, afirmou o presidente, acrescentando que “este atentado merece o mais enérgico repúdio de toda a sociedade argentina e de todos os setores políticos”.

 

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