Após ter quebra de sigilo de conta bancária, Michelle Bolsonaro desabafou: “Perseguição política”

Ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, relatou que ela e o marido, Jair Messias Bolsonaro (PL), estão sofrendo “perseguição política”, após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovar a quebra de sigilo fiscal e bancário do casal.

Na manhã desta sexta-feira, 18, Michelle postou nas suas redes sociais, “Pra que quebrar meu sigilo bancário e fiscal? Bastava me pedir! Quem não deve, não teme”.

A Ex-primeira-dama ainda complementou, “Fica cada vez mais claro que essa perseguição política, cheia de malabarismo e inflamada pela mídia, tem como objetivo manchar o nome da minha família e tentar me fazer desistir. Não conseguirão. Estou em paz”.

A intenção da quebra de sigilo é para ter conhecimento se o dinheiro da venda das joias chegou a conta de Bolsonaro. A providência foi solicitada pela Polícia Federal, depois da operação da sexta-feira, 11, que apontou um esquema de desvio e venda no exterior dos presentes enviados à Presidência da República em missões oficiais.

A apuração apresenta aponta que o aliado de Bolsonaro enviou para fora do país os presentes, a partir de viagens aos Estados Unidos em julho e depois em 30 de dezembro em 2022 com o avião presidencial, e tentou vender cerca de quatro conjuntos de presentes.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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