Após três anos de pandemia, Goiás aposta na desaceleração da inflação de alimentos

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No dia 12 de março de 2020, confirmou-se o primeiro caso de Covid-19 em Goiás. Desde então, a economia internacional sofreu o impacto, em uma crise de abastecimento. No campo dos alimentos, esse período culminou no aumento dos preços. Pouco mais de três anos depois, a aposta é na desaceleração da inflação para se recuperar de vez.

A trajetória dos alimentos desde a pandemia

Em fevereiro de 2020, quando a pandemia do coronavírus estava dando os primeiros passos, o custo da cesta básica aumentou em dez capitais brasileiras. Na contramão desses números, Goiânia foi uma das cidades a registrar uma queda nos preços, de 1,42%. Nos dois primeiros meses daquele ano, foi predominante a alta no preço do açúcar, arroz agulhinha e tomate.

“Foram dois anos de um período amargo, mas que aprendemos muito e agora podemos dizer que estamos mais fortalecidos do que nunca. Sabemos que mesmo em tempos de crise, o segmento de supermercados seguiu cumprindo seu papel de garantir o abastecimento. Fomos responsáveis por levar alimento à mesa de cada um dos mais de 7 milhões de goianos, dos 246 municípios”, afirma Sirlei Antônio do Couto, presidente da Associação Goiana de Supermercados (Agos), ao Diário do Estado (DE).

Segundo ele, o cumprimento dos protocolos de segurança e a colaboração com as autoridades foi primordial para que os estabelecimentos ganhassem a confiança dos consumidores. “Para garantir o menor preço junto ao consumidor, usamos de estratégias diversas de negociação com os nossos fornecedores e o que estava ao nosso alcance, não repassamos aos produtos das gôndolas”, completa Sirlei.

Durante a pandemia, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as inflações nos alimentos foram de 18,2% em 2020, 8,2% em 2021 e 5,8% em 2022. Neste ano, a projeção é de que a porcentagem seja de 3,65.%. Portanto, tal desaceleração tende a melhorar o cenário econômico dos alimentos em Goiás e no Brasil.

Apesar disso, é preciso ficar de olho em outros vilões sem ser a pandemia, como a Guerra da Ucrânia, as chuvas torrenciais na maior parte do território brasileiro, seca severa no Rio Grande do Sul e a desvalorização do real.

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Goiás tem alerta de tempestade com ventos de até 80 Km/h e chuvas intensas

Nesta quinta-feira, 26, Goiás deve ser marcada por tempestades e ventos intensos, alertam os meteorologistas. As previsões indicam que as chuvas poderão ser acompanhadas de ventos que alcançarão velocidades de até 80 km/h, exigindo atenção redobrada da população. Segundo a o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), as chuvas devem atingir todas as região goianas.

Esses alertas são emitidos devido às instabilidades atmosféricas que favorecem a formação de pancadas de chuva, especialmente durante a tarde e à noite. É importante estar ciente da possibilidade de raios e rajadas de vento fortes, que podem causar danos significativos.

Tempestades

Cidades como Rio Verde, Jataí e Itumbiara, no sul goiano, devem registrar chuvas de 10mm a 15mm. As temperaturas devem permanecer entre 19ºC e 31ºC, com umidade entre 60% e 95%.

Já no leste goianos, as cidade de Catalão, Luziânia, Formosa e Cristalina devem registrar chuvas médicos de 12 a 20 mm. As temperaturas devem ficar entre 17ºC e 32ºC e a umidade relativa do ar permanecer até 95%.

No oeste goiano, as chuvas devem atingir os municípios de Iporá, Aruanã, Caiapônia e Doverlândia podem registrar até 22mm de chuva, com as temperaturas variando entre 19ºC e 33ºC.

Goiânia e Anápolis, no centro goiano, tem previsão para pancadas de chuva isoladas, com temperaturas entre 19ºC e 30C, e a umidade do ar podendo chegar em 95%.

Precauções necessárias

Os moradores devem tomar precauções para minimizar os riscos durante as tempestades. Recomenda-se evitar se abrigar debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas. Também é indicado não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda, que podem ser afetadas pela força dos ventos.

A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros estão preparados para atender às ocorrências e fornecer orientações necessárias. Para emergências, ligue para 199 (Defesa Civil) ou 193 (Corpo de Bombeiros) para obter apoio confiável.

As chuvas intensas têm o potencial de causar alagamentos, estragos em plantações e corte de energia elétrica. Portanto, é crucial que a população esteja atenta e siga as recomendações dos órgãos competentes para garantir a segurança de todos.

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