Um ano depois, Goiás tem cobertura para Internet 5G em apenas oito municípios

Após um ano de implementação, Goiás tem cobertura para Internet 5G em apenas oito municípios

Um ano após a implementação da internet 5G no Brasil, o estado de Goiás tem cobertura para Internet 5G em apenas oito municípios. É o que mostra o mapa “5G no Brasil”, monitorado pelo Sindicato das Empresas de Telecomunicações e Conectividade (Conexis).

Goiânia, Aparecida de Goiânia, Pires do Rio, Luziânia, Anápolis, Formosa, Rio Verde e Águas Lindas de Goiás são as cidades com cobertura da internet 5G, acumulando 312 antenas no Estado. A maior parte das antenas atendem os clientes da TIM, com 160, e da Claro e da Vivo, com 76 cada uma. O mapa “5G no Brasil” pode ser conferido clicando aqui.

De acordo com o Sindicato das Empresas de Telecomunicações e Conectividade (Conexis), os oito municípios goianos estão entre os 150 municípios em todo País que podem desfrutar da nova tecnologia.

Ao final de junho, o Sindicato informou que a Internet 5G alcançou mais de 10 milhões de acessos em maio de 2023, quando completava apenas 11 meses de operação. Em comparação, o Sindicato informa que a Internet 4G levou mais de dois anos para alcançar esse número de acessos.

Mais de 80 municípios goianos já tem liberação da Anvisa para ativar as estações de Internet 5G

No último dia 21 de junho, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que as operadoras de internet móvel já podem solicitar o licenciamento e a ativação de estações de Internet 5G em mais de 180 municípios em todo o País, sendo que 82 desses municípios estão localizados no Estado de Goiás.

Na ocasião, a Anatel ressaltou ainda que o fato de ter liberação da faixa para 5G não significa que as redes já estejam instaladas de imediato nos municípios citados. Isso ocorre devido à instalação das redes depender das operadoras de telefonia móvel.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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