Após vazamento das fotos da necropsia, fãs resgatam tweet de Marília Mendonça

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Os fãs de Maria Mendonça resgataram uma postagem feita pela cantora nas redes sociais onde ela criticou o vazamento de informações na internet e disse que tinha medo de ter os dados da sua morte expostos. O post feito pela artista virou alvo de compartilhamentos após imagens da perícia do corpo da rainha da sofrência serem expostas nas redes sociais nesta quinta-feira, 13.

No post feito no dia 13 de agosto de 2019, cerca de dois anos antes do acidente aéreo que matou Marília, a cantora disse que dava “até medo de morrer porque as pessoas não respeitam nem este momento”.

“É muito complicado contar com a ética na prestação de serviços de qualquer forma. Minha gravidez foi descoberta por um exame de sangue vazado e tudo que eu faço é dessa forma. Dá medo de morrer porque as pessoas não respeitam nem este momento e conhecemos casos parecidos”, publicou na época.

Post de Marília realizado em 2019. (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Cantora tem fotos vazadas 

A assessoria de imprensa da artista informou que houve vazamento de fotos do inquérito policial que investigou a morte dela. A cantora morreu em novembro de 2021, após um acidente de avião em Minas Gerais. A Polícia Civil disse que instaurou procedimento para apurar vazamento dos dados da necropsia.

Conforme a assessoria, a mãe da cantora, dona Ruth Dias, preferiu não se manifestar com relação ao assunto. Ela apenas pediu respeita para com a filha.

“Tenham respeito e empatia e que entendam que há uma família que sofre toda vez que situações assim ocorrem”, pediu a mãe de Marília, conforme a assessoria.

Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais disse que, assim que tomou conhecimento sobre o vazamento de fotos do laudo de necropsia da cantora, “imediatamente instaurou procedimento administrativo para apuração dos fatos”.

A Polícia Civil disse ainda que o sistema onde ficam armazenados os documentos investigativos são auditáveis e que a Superintendência de Informações e Inteligência Policial (SIIP) já está fazendo os levantamentos com vistas a identificar todos os acessos ao referido laudo. A PC esclareceu que não compactua com isso e disse que a ação será apurada e os responsáveis serão responsabilizados.

Morte de Marília

Marília morreu no dia 5 de novembro de 2021, em um acidente aéreo em Caratinga (MG). Além dela, também foram vítimas o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira, o produtor Henrique Bonfim, o piloto e o copiloto do avião.

O velório de Marília e do tio aconteceu no Ginásio Goiânia Arena no dia seguinte ao acidente. Houve muita comoção de fãs, familiares e cantores famosos, entre eles, Henrique e Juliano, Maiara e Maraisa e Jorge e Mateus.

A partida da eterna rainha da sofrência aconteceu de surpresa e deixou todos abalados. Mãe dela, Ruth Dias, passou mal ao saber da notícia e foi amparada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Dias após a morte, Maraisa perdeu momentaneamente a vontade de cantar. Alok desabafou sobre a profunda tristeza que o episódio lhe causou. Gusttavo Lima se emocionou ao lembrar dela durante um show.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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