Após vídeo viralizar, professora de Posse é indiciada por homofobia

A investigação foi concluída no dia, 29, de novembro, de acordo com o delegado Joaquim Adorno que é responsável pelo caso, Maria Elizete foi indiciada pelo crime de racismo por homofobia.

A professora Maria Elizete, de uma escola municipal da cidade de Posse, no nordeste do estado, foi gravada por alunos em agosto deste ano com fazendo discurso homofóbico.

A investigação foi concluída no dia, 29 de novembro, de acordo com o delegado Joaquim Adorno que é responsável pelo caso, Maria Elizete foi indiciada pelo crime de racismo por homofobia.

Após a circulação do vídeo foi apresentado denúncias contra a professora, o que levou a polícia concluir que a mesma propagou discurso de ódio, e que suas falas induzem ao preconceito.

Procurada na época, a docente relatou que não agiu de maneira homofóbica. O caso foi investigado pela Polícia Civil (PC) por um grupo especializado no atendimento as vítimas de crimes raciais e delitos de intolerância.

O Delegado informou que ‘a fala por Maria induz o preconceito e o ódio à comunidade LGBTQIA+. É um discurso de ódio’. Ainda disse que durante as investigações mostraram que esse tipo de discurso era comum na rotina da professora.

Relembre: o caso foi gravado em agosto desse ano, durante uma aula de inglês para alunos do ensino médio. A docente falava que adolescentes são confusos a respeito da sexualidade.

“Se você é homem, foi feito para mulher e mulher para o homem. E o que foge disso é impuro”, disse a professora.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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