Apostas de quatro cidades brasileiras faturam R$ 520 mil na Lotofácil

No concurso 3251 da Lotofácil, realizado neste sábado, 23, uma aposta de Campina Grande do Sul, no Paraná, acertou as 15 dezenas sorteadas e levou um prêmio de R$ 520.192,42. Os números sorteados foram 01, 02, 03, 06, 07, 08, 09, 10, 16, 17, 18, 19, 20, 21 e 23.
 
Além da aposta vencedora de Campina Grande do Sul, outras três apostas também acertaram as 15 dezenas. Essas apostas foram feitas em Belo Horizonte (MG), Campina Grande (PB) e Aracatuba (SP). Cada uma dessas apostas recebeu o mesmo valor de R$ 520.192,42.
 
No mesmo concurso, 214 apostadores acertaram 14 dezenas, cada um recebendo R$ 2.038,74. A arrecadação total da edição foi de R$ 19.780.494,00, e a estimativa de prêmio para o próximo concurso, a ser realizado em 25 de novembro de 2024, é de R$ 1.700.000,00.
 
Em Cascavel, um apostador que escolheu 16 números e optou por não fazer a opção de “teimosinha” ganhou R$ 4.077,45 com uma aposta em bolão. Outras apostas premiadas com 14 dezenas foram registradas em Curitiba, com valores de R$ 2.038,74 cada.

Como fazer apostas?

As apostas na Lotofácil podem ser feitas marcando entre 15 e 18 números, com a opção de deixar o sistema escolher os números por meio da Surpresinha ou concorrer com a mesma aposta por vários concursos consecutivos através da Teimosinha. A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 2,50, e os sorteios são realizados às segundas, quartas e sextas-feiras, sempre às 20 horas.
Os prêmios da Lotofácil são distribuídos de acordo com a quantidade de números acertados, com 65% do valor destinado aos acertadores de 15 números e 20% para os acertadores de 14 números. Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio, e os valores não reclamados são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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