Apreendidos 170 quilos de cocaína em rodovia de Marzagão

cocaína

Uma carga de 170 quilos de cloridrato de cocaína foi apreendida na GO 139, em Marzagão, região sul de Goiás. O produto estava sendo transportado por dois homens, um de 30 e outro de 57 anos. Eles foram parados em uma abordagem de rotina e ficaram muito nervosos, o que levou os policiais a desconfiarem do comportamento.

 

Os agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF)  e da Polícia Militar (PMGO) entrevistaram os motoristas e as respostas foram desencontradas. A equipe realizou uma inspeção nos dois veículos. Na caminhonete, os agentes encontraram diversos tabletes de droga em um compartimento oculto da lataria.

 

Segundo informações dos traficantes, a dupla partiu com a carga de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul (MS) e receberiam R$ 10 mil ao realizarem a entrega da droga em uma cidade do interior mineiro. Os motoristas, os veículos e a droga foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil em Caldas Novas.

 

A cidade de origem do transporte da cocaína, Ponta Porã, é conhecida como uma das principais portas de entrada de entorpecentes no Brasil. O município faz fronteira com Pedro Juan Caballero, no Paraguai, de onde os narcotraficantes também tentam introduzir maconha e substâncias sintéticas no território brasileiro tanto por terra, ar e mesmo dentro do corpo.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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