Aprovação a Caiado chega a 88%, mostra pesquisa Genial/Quaest

A nova pesquisa realizada pelo instituto Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira (12/12), revela que o governador Ronaldo Caiado continua com os índices de aprovação mais altos do Brasil, alcançando 88% no levantamento. A Quaest apresenta um panorama detalhado dos governos de Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Bahia e Pernambuco.

“É inegável a força que o governador tem em seu estado. Caiado deve ser um dos governadores mais bem avaliados do país”, afirmou o diretor da Quaest Felipe Nunes, ao comentar a pesquisa em seu perfil no X (antigo Twtter).

Apenas 9% dos entrevistados desaprovaram a gestão do goiano, enquanto 4% não responderam.

A Genial/Quaest também avaliou os governos estaduais em áreas específicas. Em Segurança Pública, a atuação do Governo de Goiás tem 71% de menções positivas (somatório de ‘ótimo’ e ‘bom’). Já na Educação, o percentual chega a 70%, e no quesito Infraestrutura e Mobilidade Urbana, alcança 61%. Nos três setores, Caiado tem o governo mais bem avaliado entre todos os governadores incluídos na pesquisa.

A pesquisa também destaca o bom desempenho do governador de Goiás em áreas como Emprego e Renda, com 61% de avaliação positiva, e Habitação com aprovação de 59%.

Em segundo lugar na pesquisa Genial/Quaest aparece o governador do Paraná, Ratinho Jr., com 81% de aprovação. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, ocupa o terceiro posto com 64%, seguido por Tarcísio de Freitas (SP), que registra 61%. Os governadores Jerônimo Rodrigues (BA) e Raquel Lyra (PE) possuem 54% de aprovação cada.

Em Goiás, a pesquisa Genial/Quaest entrevistou 1.100 eleitores. A margem de erro do levantamento é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Desempenho

Na rodada anterior, divulgada pela Quaest em abril, Caiado também se destacava, com 86% de aprovação, 12% de desaprovação e 2% de pessoas que não responderam. A pesquisa mais recente confirma que o governador de Goiás segue com tendência de alta nos índices de aprovação, consolidando posição de destaque nacional.

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Braga Netto tentou obter dados de delação de Mauro Cid

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de decretar a prisão do general Walter Braga Netto, na manhã deste sábado, 14, foi fundamentada pela tentativa de ele tentar obter detalhes da delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, para a Polícia Federal em setembro do ano passado. Segundo a Polícia Federal, a ação pode ser caracterizada como obstrução de Justiça. As informações foram prestadas na última audiência de Mauro Cid à PF, no dia 21 de novembro.

A decretação da prisão, assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito, a investigação, conforme a Polícia Federal, demonstra que houve contatos de Braga Netto com o pai de Mauro Cid, o general Mauro César Lourena Cid.

“[Os contatos] tinham a finalidade de obter dados sigilosos, controlar o que seria repassado à investigação, e, ao que tudo indica, manter informado os demais integrantes da organização criminosa”, aponta a decisão de Moraes.

O ministro é relator do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Outro argumento aponta que a PF, no dia 8 de fevereiro deste ano, data da deflagração da operação “Tempus Veritatis”, encontrou papeis na mesa do coronel Flávio Botelho Peregrino, assessor de Braga Netto, que orientariam perguntas e respostas sobre delação de Mauro Cid.

“Foi identificado na sede do Partido Liberal (PL), sob a mesa do coronel Flávio Botelho Peregrino, assessor do general Braga Netto, documento com perguntas e respostas acerca da colaboração premiada realizada pelo investigado Mauro Cid”.

Na decisão de Moraes, há trechos de como Cid informou à PF sobre as ações do general.

“Basicamente isso aconteceu logo depois da minha soltura, quando eu fiz a colaboração naquele período, onde não só ele como outros intermediários tentaram saber o que eu tinha falado”.

Dinheiro na sacola de vinho

Outra novidade que Mauro Cid trouxe, na audiência no último dia 21, foi sobre o financiamento das ações de forças especiais por parte de Braga Netto.

“O general repassou diretamente ao então Major Rafael de Oliveira dinheiro em uma sacola de vinho, que serviria para o financiamento das despesas necessárias à realização da operação”, apontou Cid.

Isso foi confirmado pela PF que descobriu a compra de celular e carregamentos de chip, com pagamentos em espécie em estabelecimento na cidade de Brasília.

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