A aprovação da criação da estatal de Arthur Lira pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira (11/12) gerou polêmica nos bastidores. Fontes do governo indicam que a Companhia de Docas de Alagoas será uma empresa pública que atenderá aos interesses do presidente da Casa. O projeto para a criação da estatal foi encaminhado em agosto pelos ministros Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) e Esther Dweck (Gestão e Inovação), e prevê a divisão da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) para a criação da nova empresa.
O deputado Daniel Barbosa (PP-AL), correligionário de Arthur Lira, foi o relator do texto que foi aprovado simbolicamente pela Câmara dos Deputados. A votação não foi nominal, tornando impossível saber como cada deputado votou, exceto pelo Novo, que foi contrário à criação da estatal. Lideranças de diversos partidos, como PT e PL, se posicionaram favoravelmente à proposta. Agora, o projeto segue para o Senado, onde também precisará ser aprovado para que a Companhia de Docas de Alagoas seja efetivamente criada.
A Companhia de Docas de Alagoas será criada a partir da divisão da Codern, que atualmente administra os portos do Rio Grande do Norte e de Alagoas. A nova estatal, que já é chamada nos bastidores de “a estatal de Arthur Lira”, terá sua gestão indicada pelo presidente da Câmara. A votação na Câmara foi um passo importante para o avanço do projeto, que tem sido acompanhado de perto por diversas instâncias políticas.
A relação de proximidade entre Arthur Lira e a criação da estatal tem levantado questionamentos sobre possíveis interesses privados por trás da proposta. A votação no Senado será crucial para a definição do futuro da Companhia de Docas de Alagoas e para esclarecer eventuais dúvidas sobre a transparência do processo. É importante que a sociedade esteja atenta às próximas etapas desse projeto e acompanhe de perto as decisões das autoridades envolvidas.
A atuação do deputado Daniel Barbosa, aliado de Arthur Lira, na relatoria do projeto também tem gerado debate e críticas por parte da oposição. A criação de uma nova estatal em Alagoas pode representar um avanço para o desenvolvimento econômico da região, mas é fundamental que haja transparência e responsabilidade na gestão dos recursos públicos. O futuro da Companhia de Docas de Alagoas está agora nas mãos do Senado, que terá a responsabilidade de avaliar e decidir sobre a viabilidade e legitimidade da proposta.
É essencial que a sociedade civil esteja atenta e participe ativamente do debate sobre a criação da estatal, cobrando transparência e ética por parte dos gestores responsáveis. A pressão popular e a fiscalização dos órgãos de controle são fundamentais para garantir que a Companhia de Docas de Alagoas seja criada e gerida de forma eficiente e em benefício do desenvolvimento do estado. Acompanhe as próximas notícias e participe do processo de acompanhamento desse importante projeto para DE.