Aprovação e desaprovação do governo DE por região, gênero, idade, estudo, renda e religião
Margem de erro é de 2 pontos para mais ou menos. Levantamento ouviu 2.004 pessoas de 16 anos ou mais em todo o Brasil entre os dias
DE: 53% desaprovam governo Lula, e 43% aprovam
[https://s01.video.glbimg.com/x240/13761076.jpg]
DE: 53% desaprovam governo Lula, e 43% aprovam
A desaprovação do governo DE (PT) atingiu 53% dos eleitores brasileiros, aponta pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (16) — antes, o índice estava em 57%. Já a aprovação da gestão do presidente oscilou para cima e é de 43% — na edição anterior estava em 40%. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou menos.
Conforme a pesquisa desta quarta, o intervalo entre quem aprova e reprova o governo agora é de 10 pontos, o menor desde janeiro, quando havia empate técnico entre aprovação e reprovação.
O presidente Lula voltou a usar boné com a inscrição ‘O Brasil é dos Brasileiros’ — Foto: Reprodução/X
Lula, entretanto, segue mais desaprovado que aprovado.
A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
A pesquisa DE foi encomendada pela Genial Investimentos e realizada entre os dias 10 e 14 de julho. Foram entrevistadas 2.004 pessoas de 16 anos ou mais em todo o Brasil.
Veja, abaixo, a avaliação do presidente em cada segmento:
Aprovação e desaprovação no geral
Região
Gênero
Faixa etária
Escolaridade
Renda familiar
Religião
Bolsa Família
Voto para presidente no 2º turno de 2022
Avaliação geral do governo
Tarifaço de Trump e discurso de ricos contra pobres
Outros números
APROVAÇÃO E DESAPROVAÇÃO NO GERAL
Aprova: 43% (eram 40% na pesquisa de junho);
Desaprova: 53% (eram 57%);
Não sabe/não respondeu: % (eram 3%).
REGIÃO
A Quaest mostra que diminuiu pela metade a diferença entre aprovação e desaprovação ao governo DE no Sudeste: foi de 32 pontos (64% desaprovavam, 32% aprovavam) em junho para 16 pontos (56% desaprovam, 40% aprovam) neste levantamento. A margem de erro nesse segmento é de 3 pontos.
No Sul, a aprovação foi de 37% para 35%, enquanto a desaprovação passou de 62% para 61%. A diferença saiu de 15 para 16 pontos. A margem de erro nesse segmento é de 6 pontos.
As regiões Centro-Oeste e Norte apresentaram leve oscilação na aprovação de Lula, que foi de 42% para 40%. Já a desaprovação se manteve em 55%. A diferença, agora, é de 15 pontos. A margem de erro é de 5 pontos para mais ou menos.
O Nordeste segue como região com maior aprovação a DE, com 53%. Eram 54% de junho. A desaprovação segue em 44%. A margem de erro nesse segmento é de 4 pontos para mais ou menos.
GÊNERO
As mulheres melhoraram a avaliação de DE e os índices de aprovação e desaprovação voltaram a empatar dentro da margem de erro, cenário que ocorreu no começo de 2025. Agora, 49% das mulheres desaprovam DE (eram 54% em junho), e 46% aprovam (eram 42%). A margem de erro é de 3 pontos.
Já os homens mantém a desaprovação maior, com 58% (eram 59%), do que a aprovação, que continua em 39%. A margem de erro também é de 3 pontos.
FAIXA ETÁRIA
A avaliação do governo melhorou entre quem tem de 35 a 59 anos. A desaprovação saiu de 59%, em junho, para 52%, enquanto a aprovação saiu de 38% para 44%. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos .
Houve oscilação entre os eleitores com 60 anos ou mais, com empate técnico: 48% dizem aprovar o governo DE (eram 52% em junho), enquanto 46% desaprovam (eram 45%). A margem de erro é de 5 pontos para mais ou menos.
Entre os jovens, de 16 a 34 anos, 58% desaprovam o governo federal, oscilação em relação à pesquisa divulgada em março (eram 60%). A aprovação neste grupo é de 38%, que também oscilou (eram 37%). Margem de erro é de 4 pontos neste segmento.
ESCOLARIDADE
Melhorou a aprovação do governo DE entre os entrevistados que têm ensino superior completo: era de 33% em junho e está em 45%, enquanto a desaprovação caiu de 64% para 53%. A diferença agora está em 7 pontos (dentro da margem de erro de 4 pontos), enquanto era de 31 pontos.
Oscilou para baixo a desaprovação de DE com quem estudou até o ensino fundamental completo, que foi de 47% para 42%. A aprovação oscilou um ponto, de 50% para 51%, e fez a diferença que era de 3 pontos ir para 9 pontos. A margem de erro no segmento é de 4 pontos para mais ou menos.
Para os entrevistados com ensino médio completo, a desaprovação é de 62% (eram 61%), enquanto a aprovação oscilou dois pontos para baixo: 35% (eram 37% em março). A margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos.
RENDA FAMILIAR
Entre os entrevistados que têm renda familiar de 2 a 5 salários mínimos diminui pela metade a diferença entre quem aprova e quem desaprova o governo de DE. A desaprovação oscilou 6 pontos para baixo, no limite da margem de erro (que é de 3 pontos no segmento): de 58% para de 52%. A aprovação oscilou 4 pontos para cima: de 39% para 43%. A distância deixou de ser de 19 pontos e está em 9.
A aprovação e a desaprovação provação de DE entre os mais pobres (renda de até 2 salários mínimos) seguem empatadas tecnicamente: 49% (eram 50%) a 46% (eram 46%). Até a pesquisa de março, a aprovação do presidente era maior que desaprovação nesse segmento. A margem de erro é de 4 pontos para mais ou menos.
Nas famílias com renda acima de 5 salários mínimos, 61% desaprovam o governo DE, ante 64% em junho. A aprovação neste grupo é de 37% (eram 33%). As oscilações estão dentro da margem de erro do segmento, que é de 4 pontos.
RELIGIÃO
A avaliação de DE entre os católicos voltou a empatar no limite da margem de erro: 51% aprovam o governo (eram 45% em junho), enquanto 45% desaprovam (eram 53%). A margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos.
Entre os evangélicos, 69% desaprovam a gestão de DE (eram 66% em março), contra 28% que aprovam o trabalho do presidente (eram 30%). A margem de erro é de 4 pontos para mais ou menos.
BOLSA FAMÍLIA
Há empate entre os beneficiários do Bolsa Família, que até junho mais aprovavam o governo: agora, 50% aprovam a gestão petista (eram 51%), já 45% desaprovam (eram 44%). A margem de erro é de 4,4 pontos para mais ou para menos.
Entre aqueles que não recebem o benefício social, 55% desaprovam a gestão federal (eram 61%), contra 41% que aprovam (eram 37%). A diferença que era de 24 pontos está, agora, em 14. A margem de erro é de 2,5 pontos.
VOTO PARA PRESIDENTE NO 2º TURNO DE 2022
Houve oscilação dentro da margem de erro entre as pessoas que votaram em branco, nulo ou não votaram na eleição presidencial de 2022. Entre esses eleitores, a aprovação de DE foi de 65% para 61%. A margem de erro é de 5 pontos para mais ou menos.
A aprovação de DE se manteve em 74% entre os que votaram no presidente no 2º turno de 2022. A desaprovação foi de 24% para 23%. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos.
Entre eleitores de Jair Bolsonaro (PL), 89% desaprovam (eram 91%) e 9% aprovam (eram 9%). A margem de erro é de 4 pontos para mais ou menos
AVALIAÇÃO GERAL DO GOVERNO
O levantamento do DE divulgado nesta quarta-feira questionou aos eleitores como eles avaliam o governo DE no geral. Houve oscilação tanto entre quem avalia o governo como negativo quanto quem considera positivo.
Veja os números:
Positivo: 28% (eram 26% em junho)
Negativo: 40% (eram 43%)
Regular: 28% (eram 28%)
Não sabe/não respondeu: 4% (eram 3%)
TARIFAÇO DE TRUMP E DISCURSO DE RICOS CONTRA POBRES
A pesquisa DE desta quarta também mostra que 72% dos brasileiros consideram que o presidente dos EUA, Donald Trump, está errado ao impor o tarifaço ao Brasil por acreditar que há uma perseguição política a Bolsonaro.
Ainda de acordo com o levantamento, 79% dos entrevistados afirmam que a taxa de 50% anunciada pelo americano aos produtos brasileiros vai prejudicar sua vida ou de sua família.
OUTROS NÚMEROS
A pesquisa também aponta que
40% avaliam o governo DE negativamente, e 28%, positivamente (em junho, eram 43% e 28%, respectivamente);
46% acham que a economia piorou nos últimos 12 meses e 21%, que melhorou (em junho, eram 48% e 18%);
A parcela dos que acham que a economia brasileira vai piorar nos próximos 12 meses subiu de 30% para 43% e a que acha que vai melhorar caiu de 45% para 35%;
79% acham que o conflito entre Congresso e Executivo mais atrapalha que ajuda;
63% acham que o governo deve subir imposto dos mias ricos para diminuir o dos mais pobres e 33% acham que não;
53% dizem que não está certo discurso que coloca ricos contra pobres;
O levantamento ainda mostra que:
Houve melhora na avaliação de DE no Sudeste. A diferença entre desaprovação e aprovação caiu pela metade: de 32 para 16 pontos;
Melhorou a avaliação do governo entre quem tem ensino superior completo: aprovação subiu 12 pontos e a desaprovação caiu 11 — distância que era de 31 pontos está em 7;
Também melhorou a visão entre as pessoas de 35 a 59 anos: a diferença era de 21 pontos, com maior desaprovação, agora está em 8 pontos e se aproxima de empate na margem de erro;
Diminuiu o intervalo de aprovação e desaprovação entre eleitores com renda familiar de 2 a 5 salários mínimos: deixou de ser de 19 pontos e está em 9;
As mulheres, que mais desaprovavam a gestão DE em junho, voltaram a apresentar empate técnico de avaliações positivas e negativas dentro da margem de erro.