Aprovada LDO 2025: salário mínimo R$ 1.502

Aprovada LDO 2025: Salário Mínimo R$ 1.502

O Congresso Nacional aprovou, na quarta-feira, 18 de dezembro de 2024, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025. Este texto, que define as regras para a elaboração do Orçamento do próximo ano, inclui várias disposições importantes.

A LDO 2025 estabelece um salário mínimo de R$ 1.502 para o ano de 2025, valor que segue as regras atuais de valorização. Essa previsão foi mantida desde quando o governo enviou o texto ao Congresso, em abril de 2024. A meta fiscal para 2025 foi definida em zero, com uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB), o que corresponde a um déficit ou superávit de até R$ 31 bilhões. Essa flexibilidade permite que o governo tenha liberdade para gerenciar as finanças públicas sem precisar rigorosamente alcançar o déficit zero ao longo do ano.

O relator do projeto, senador Confúcio Moura (MDB-RO), havia inicialmente incluído uma cláusula que obrigaria o governo a mirar o centro da meta fiscal de déficit zero ao longo do ano, sem considerar a margem de tolerância. No entanto, ele recuou e retirou essa cláusula do parecer.

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso aprovou o texto na noite de 17 de dezembro, após acolher 694 emendas, em um projeto que contém cerca de mil páginas. Agora, o texto segue para análise dos parlamentares em sessão conjunta do Congresso Nacional.

Além disso, a LDO 2025 prevê a possibilidade de o governo federal suspender o pagamento de emendas PIX caso as regras para a liberação não sejam cumpridas. Isso inclui a apresentação de um plano de trabalho específico para a liberação desses recursos.

Com a aprovação do Congresso, o texto da LDO 2025 será enviado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ser sancionado.

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Câmara aprova pacote de corte de gastos de Lula

Câmara Aprova Pacote de Corte de Gastos de Lula

A Câmara dos Deputados aprovou o primeiro texto do pacote de corte de gastos proposto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A medida, que obteve 318 votos favoráveis e 149 contrários, é parte de um esforço mais amplo para conter as despesas públicas e garantir o equilíbrio orçamentário.

O projeto, conhecido como Projeto de Lei Complementar (PLP) 210/2024, estabelece restrições à concessão de créditos tributários em situações de déficit e amplia o poder do Executivo para suspender emendas parlamentares, evitando gastos excessivos. Essa iniciativa é a primeira de quatro propostas legislativas que visam economizar R$ 375 bilhões até 2030.

As principais mudanças incluem a limitação do aumento de gastos com pessoal e a autorização para bloqueio e contigenciamento de emendas parlamentares. Além disso, o governo poderá usar saldos de fundos nacionais para abater a dívida pública. Essas medidas buscam racionalizar os gastos públicos e priorizar o equilíbrio orçamentário em meio a desafios econômicos.

A aprovação do pacote fiscal influencia diretamente outras votações essenciais na Câmara, como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 45/2024, que propõe cortes graduais no acesso a benefícios e alterações em fundos como o Fundeb.

Após a aprovação, o projeto seguirá para votação no Senado, onde pode sofrer alterações. A equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, considera essa aprovação um passo importante para a gestão de recursos públicos.

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