Aprovado projeto que proíbe bloqueio de vias públicas

A câmara Municipal de Goiânia aprovou, em primeira discussão, o projeto do vereador Gustavo Cruvinel (PV) que proíbe a prefeitura e empresas privadas de interromper o trânsito em horários de pico. Pela proposta, obras e serviços que exijam o bloqueio de ruas e avenidas não poderão ser realizados entre 6h30 e 8h30 e entre 17h e 19h, horários de maior movimento.

Segundo Gustavo, Goiânia tem o trânsito pesado e para evitar que fique pior tem que proibir, em períodos de maior movimentação,  serviços  como manutenção da ilha, tapa buraco, entre outros que podem ser executados em momentos diferentes. “Já observamos vários acidentes nesses horários de pico, as vezes por má sinalização ou às vezes até pela pressa realmente do condutor”, explica Cruvinel.

Possíveis bloqueios policiais ou para atendimento de serviços de saúde permanecem permitidos em qualquer horário. O projeto ainda precisa ser aprovado em segunda discussão antes de ser enviado para análise do prefeito Iris Rezende.

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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