Aprovado projeto que proíbe bloqueio de vias públicas

A câmara Municipal de Goiânia aprovou, em primeira discussão, o projeto do vereador Gustavo Cruvinel (PV) que proíbe a prefeitura e empresas privadas de interromper o trânsito em horários de pico. Pela proposta, obras e serviços que exijam o bloqueio de ruas e avenidas não poderão ser realizados entre 6h30 e 8h30 e entre 17h e 19h, horários de maior movimento.

Segundo Gustavo, Goiânia tem o trânsito pesado e para evitar que fique pior tem que proibir, em períodos de maior movimentação,  serviços  como manutenção da ilha, tapa buraco, entre outros que podem ser executados em momentos diferentes. “Já observamos vários acidentes nesses horários de pico, as vezes por má sinalização ou às vezes até pela pressa realmente do condutor”, explica Cruvinel.

Possíveis bloqueios policiais ou para atendimento de serviços de saúde permanecem permitidos em qualquer horário. O projeto ainda precisa ser aprovado em segunda discussão antes de ser enviado para análise do prefeito Iris Rezende.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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