Arara é flagrada em shopping de Goiânia e internautas reagem ”Um entregador não pode”

Arara

Uma imagem viralizou nas redes sociais nesta terça-feira (1º), onde uma arara aparece nos ombros de uma cliente no Goiânia Shopping, localizado no Setor Bueno em Goiânia. O fato aconteceu no último domingo (30).

A assessoria do estabelecimento confirmou que o local adota o modelo pet friendly e destacou que o animal estava sob posse da tutora.

Contudo, a imagem serviu como fonte para um debate entre os internautas a respeito das regras restritivas do shopping. De acordo com um perfil, um entregador de delivery teria sido barrado pro seguranças ao tentar entrar no shopping utilizando uma mochila de trabalho.


O perfil ainda complementa que após o entregador ser barrado pelo segurança, ele teria dito que ”não podia entrar porque estava de mochila”. Segundos depois, um estudante entrou pela mesma porta utilizando uma mochila.

”’Faz total sentido você não deixar uma pessoa que quer trabalhar entrar no shopping mas um pássaro sim” ironizou um usuário do twitter.

Por outro lado, alguns internautas defenderam o direito de posse do animal. ”Se a arara está em um local público significa que tem documentação e foi comprada em algum viveiro/cativeiro legalizado pelo IBAMA”.

Ao Portal 6, o Goiânia Shopping emitiu uma nota onde diz que o estabelecimento foi o primeiro a adotar o pet friendly na cidade em 2018. E que um espaço no PISO G2, chamado de Bag Center, foi criado para que os entregadores deixem a mochila enquanto se deslocam até as lojas para buscar as mercadorias que serão entregues.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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