Arara Pipoca morre após ter asas cortadas e sofrer choque elétrico

Em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, uma tragédia abalou a comunidade local com a morte de Arara Pipoca, uma arara canindé extremamente famosa e querida. Pipoca faleceu após sofrer um duplo trauma ao ter suas asas cortadas e receber um choque elétrico.

A arara, que era um ícone na região, era conhecida por sua presença constante e amigável, chegando a possuir uma rede social com mais de 14 mil seguidores. O anúncio foi feito na rede social e, segundo tutores, a ave estava indo para a feita no Carreiródromo quando perdeu a estabilidade do voo, pousou em um fio de energia elétrica e morreu eletrocutada.

O pouso ocorreu dias após o animal ter perdido uma de suas asas, fato que foi divulgado no perfil dias atrás. “Infelizmente por conta da crueldade de pessoas maldosas fizeram de terem cortado sua asa sua liberdade ela tentou realizar sua rotina de ir para a feira que acontece todo domingo no Carreiródromo de Trindade-GO mais por conta da falta de estabilidade no voo ela posou em um fio de energia e infelizmente morreu eletrocutada”, informou a nota de falecimento no perfil da Pipoca.

A Secretária Municipal de Meio Ambiente de Trindade (Semma) informou que investigará quem foi responsável pelo corte das assas da ave. “É uma pena como aconteceu esse incidente e aqui fica um apelo por mais conscientização à liberdade de animais silvestres.”, diz em nota.

A morte de Arara Pipoca gerou uma onda de solidariedade e tristeza entre os moradores de Trindade, que lembram a arara por sua personalidade afetuosa e sua presença marcante na comunidade. A perda de Pipoca serve como um lembrete da importância de proteger e respeitar a vida selvagem.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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