O resgate ocorreu em condições adversas, com equipes trabalhando sem comunicação para recuperar o material rapidamente. A missão levou uma variedade de organismos, como camundongos, moscas, plantas, sementes e bactérias, para avaliar os efeitos da microgravidade e radiação. Cientistas russos destacam a importância das bactérias únicas enviadas por pesquisadores de Oremburgo, que passaram por rigorosos testes espaciais e podem ajudar no desenvolvimento de medicamentos para cosmonautas em expedições longas. Dos 75 camundongos enviados, a maioria retornou com vida, com apenas 10 mortes. Imagens dos sobreviventes sendo examinados e pesados foram publicadas pelo Instituto de Problemas Médico-Biológicos da Academia Russa de Ciências. Além dos animais, o experimento incluiu 4,5 mil sementes de 25 espécies da região de Samara, como tulipas e peônias, algumas ameaçadas de extinção. As sementes foram plantadas em uma ‘horta espacial’ criada no jardim botânico da Universidade de Samara, onde pesquisadores irão comparar os resultados com a plantação terrestre.