Argentino procurado pela Interpol é preso em Florianópolis com documentos do irmão

Argentino procurado pela Interpol é preso em Florianópolis usando documentos do irmão

Um argentino procurado pela Organização Internacional de Polícia Criminal (DE) foi preso em uma pousada na região da Barra da Lagoa, praia turística de Florianópolis, onde estava morando e trabalhando. Ele usava o documento do irmão, informou a Polícia Federal nesta sexta-feira (3).

O homem de 35 anos tinha uma ordem de prisão emitida pela Justiça da Argentina desde abril de 2024 por tentativa de homicídio no país de origem. O crime cometido por ele não foi detalhado pela PF.

Conforme a Polícia Federal, ele se encontrava na lista da difusão vermelha da Interpol, instrumento usado nos casos em que procurados da Justiça podem estar no exterior. A prisão ocorreu na quinta-feira (2).

As investigações da PF levaram os policiais até a pousada na Barra da Lagoa. A localização e a prisão do estrangeiro contaram com o apoio da Polícia Militar de Santa Catarina, segundo a Polícia Federal.

Após o cumprimento do mandado de prisão preventiva para a extradição, o homem foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá até a transferência definitiva para a Argentina.

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Mãe de suspeita de envenenar família com bolo recebe alta hospitalar: Polícia aponta padrão de homicídios em série.

A mãe de Deise Moura dos Anjos, Zeli dos Anjos, responsável por fazer o bolo envenenado com arsênio durante o feriado de Natal em Torres, no Litoral Norte do RS, recebeu alta hospitalar nesta sexta-feira (10), segundo o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes. A polícia afirma que Deise é a principal suspeita de ter envenenado não apenas o bolo consumido pela sogra, Zeli, mas também o sogro, que faleceu em setembro.

De acordo com as autoridades policiais, Deise comprou arsênio quatro vezes em um período de quatro meses, sendo uma dessas compras realizada antes da morte do sogro e as outras três antes do óbito das três vítimas que consumiram o bolo envenenado em dezembro. O veneno teria sido adquirido pela internet e entregue pelos Correios, revelando um padrão de tentativas de homicídio em série por parte da suspeita.

A investigação da Polícia Civil aponta que a contaminação da farinha usada no bolo foi a fonte de arsênio consumido pelas vítimas, um veneno mortal que causou a morte de três pessoas da mesma família. Segundo a diretora do Instituto Geral de Perícias (IGP), Marguet Mittmann, as provas obtidas são robustas e inquestionáveis, garantindo a identificação do envenenamento como causa de morte.

A análise dos celulares apreendidos revelou que Deise buscou na internet informações sobre “arsênio veneno”, “arsênico veneno” e “veneno que mata humano”, corroborando a suspeita de envenenamento intencional nas mortes ocorridas. A defesa da suspeita alega que as prisões temporárias possuem caráter investigativo e ainda existem questionamentos em aberto no caso que precisam ser esclarecidos durante o inquérito.

O Instituto Geral de Perícias detalhou o processo de análise que detectou a presença de arsênio na farinha do bolo. A concentração do veneno encontrado era 2.700 vezes maior na farinha do que no próprio bolo, o que reforça a intencionalidade do envenenamento. Além disso, as investigações identificaram altas concentrações de arsênio no estômago, sangue e urina das vítimas que consumiram o bolo.

O caso chocou a população e reforçou a importância da perícia forense no esclarecimento de crimes tão cruéis. A rápida ação da polícia e dos peritos permitiu descobrir a origem do veneno, apontando Deise Moura dos Anjos como a principal responsável pelos envenenamentos. A investigação prossegue para esclarecer todos os detalhes desse trágico episódio e buscar justiça para as vítimas e suas famílias.

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