Arma é apreendida dentro de saco de feijão, em Goiânia

Durante uma fiscalização a um ônibus de linha interestadual, entre o Mato Grosso do Sul e a Bahia, equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) encontraram uma arma dentro de um saco de aproximadamente 50 kg de feijão. O responsável pelo saco, um homem de 51 anos, informou que embarcou em Chapadão do Sul e iria para uma cidade no interior baiano.

Quando questionado sobre o motivo de ter escondido a arma junto aos cereais, o homem disse que era um lugar mais fácil que junto ao corpo. O revólver não tem registro no Sistema Nacional de Armas (SINARM). O homem também não possui autorização para portar o armamento.

Aos policiais, o responsável pelo armamento disse que pagou R$1.500 por ele. A arma, nove cartuchos intactos e o passageiro foram levados à delegacia da Polícia Civil, em Trindade.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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