Armando Vergílio é o novo secretário de Relações Institucionais de Goiás

Armando Vergílio dos Santos Júnior é o novo secretário de Estado de Relações Institucionais (Serint) do Governo de Goiás. A nomeação foi publicada no suplemento de quinta-feira (04/04) do Diário Oficial do Estado. Órgão da Governadoria com ação política e administrativa, a pasta é responsável pela manutenção de diálogo com políticos, líderes classistas e municipalistas. A mudança de comando se deve à desincompatibilização de Lucas Vergílio, que deixa o cargo para disputar as eleições de 2024. O ex-titular estava à frente da Serint desde fevereiro de 2023.

Presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), Armando Vergílio se destacou como político em Goiás. Deputado federal entre 2011 e 2015 e secretário de estado de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Distrito Federal, foi presidente Estadual do Solidariedade. Ainda pelo Estado, Vergílio foi secretário das Cidades; de Governo e de Assuntos Institucionais; do Trabalho; e de Previdência e Seguridade. Além disso, foi titular da Superintendência de Seguros Privados (Susep), autarquia do Ministério da Economia.

Atribuições

A principal missão da Serint é proporcionar eficiência no relacionamento institucional com os Poderes Legislativo e Judiciário e demais esferas da administração pública (prefeituras, governos estaduais e governo federal). Cabe também à Serint coordenar as relações institucionais com entidades representativas da sociedade civil, prefeitos e vereadores, além de acompanhar a execução de programas, projetos e obras estaduais nos municípios. A pasta também é responsável pelos pagamentos da Advocacia Dativa.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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