Armas de gel: brincadeira de jovens tem assustado moradores de Goiânia

Febre nas redes sociais, as armas de gel estão assustado moradores de diversos bairros de Goiânia. A brincadeira, que virou febre entre jovens de diversas cidades brasileiras, tem causado medo devido a aparência das armas e a forma como as ‘guerras’ acontecem, fazendo com que moradores achem que podem ser tratar de arrastões.

Na noite da última segunda-feira, 9, a Polícia Militar foi acionada diversas vezes para ações contra as brincadeiras em bairros como Boa Vista, Vila Nossa Senhora Aparecida e Urias Magalhães. Em uma das ocorrências, foram apreendidas diversas armas de bolinha de arma de gel por denúncias de perturbação de sossego, após jovens atirarem pelas ruas, em carros e carrocerias.

O que é arma de gel?

Conhecida como lançadoras de gel, as ‘arminhas’ são recreativas e serve para lançamento de bolinhas de cerca de 8 milímetros, que se desintegram ao atingirem o alvo. As armas de brinquedo podem ser encontradas com modelos de rifles, revólveres, pistolas, fuzis, entre outras.

A brincadeira com este tipo de equipamento está em alta em diversos países desde o ano passado, por serem mais seguras do que as de airsoft ou de paintball. Apesar da segurança, a recomendação é a utilização de óculos de proteção, para evitar machucar a área dos olhos, e não as utilizar em ambientes abertos, evitando contato com outras pessoas que não participam da recreação.

Vale ressaltar que a brincadeira com armas de gel não é crime, mas podem acabar caracterizando como perturbação de sossego. Neste caso, moradores que se sentirem perturbados podem registrar um boletim de ocorrência.

“Esse tipo de brincadeira pode ensejar vários problemas, desde acidente de trânsito, ferimentos e até um mal-entendido. Quem vê pode pensar que é um arrastão, por exemplo”, disse Felipe Neves, capitão da PMSP, ao Metrópoles.

Nas redes sociais, a brincadeira tem dividido opiniões. Muitos internautas falam que não concordam com a atitude, pois a brincadeira pode ser ‘confundida’ e levar a alguma ação violenta. Já outras pessoas defendem que a brincadeira é apenas um momento de diversão entre amigos e que isso não tem problema nenhum.

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CNJ investiga juízes que jantaram com empresário Luciano Hang

CNJ Investigação: Juízes e Luciano Hang - Conflito de Interesses em Foco

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) iniciou uma investigação preliminar envolvendo juízes de Santa Catarina que participaram de um jantar com o empresário Luciano Hang, proprietário da rede de lojas Havan. O jantar aconteceu em 16 de dezembro em Brusque, no interior de Santa Catarina, na inauguração da Casa Renaux.

A investigação, coordenada por Mauro Marques, surgiu devido a preocupações sobre potenciais conflitos de interesses, especialmente considerando que alguns desses juízes, como Saul Steil e Jairo Fernandes Gonçalves, são relatores de processos em que Luciano Hang é parte ou estão envolvidos em colegiados que julgarão ações relacionadas ao empresário.

Além disso, também estava presente a desembargadora Haidée Grin, que foi relatora de um recurso interposto por um professor que já foi condenado a pagar R$ 20 mil ao empresário.

Em nota, o Tribunal de Santa Cantarina informou que “o princípio da independência funcional garante aos magistrados a autonomia e a imparcialidade necessárias ao exercício de suas funções”.

Interesses

Luciano Hang é alvo de vários processos judiciais, e a participação de desembargadores em um jantar promovido por ele levantou questionamentos sobre a imparcialidade e a ética dos magistrados. Quatro dos desembargadores presentes no jantar são responsáveis por relatar processos ou integrar colegiados que irão julgar ações envolvendo o empresário.

A investigação do CNJ visa esclarecer se houve qualquer violação de normas éticas ou de conduta pelos juízes envolvidos. A entidade está atenta para garantir a transparência e a integridade do sistema judiciário, especialmente em casos onde a imparcialidade dos juízes pode ser questionada.

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