Arraiana começa nesta quarta, 27, com 170 toneladas de alimentos já arrecadados

Arraiana começa nesta quarta, 27, com 170 toneladas de alimentos já arrecadados

O show dos sertanejos Jorge e Mateus já estão com lotação máxima e não há mais ingressos disponíveis para a apresentação deste domingo, 31, no Arraiana. A principal atração do evento deve reunir 22 mil pessoas no estádio Jonas Duarte. Com a troca solidária de um ingresso para cada dois quilos de alimentos não perecíveis, o total de arrecadações já chega a mais de 170 toneladas. Além dos shows nacionais, haverá o palco local com artistas anapolinos e de outras regiões do estado. 

A expectativa é bater o recorde de 300 toneladas contabilizados da edição do ano passado, quando o evento ocorreu em uma live, devido à pandemia de covid. Nomes como  Luan Santana, Edson e Hudson, Kleo Dibah e cantores gospel também subirão ao palco da festa que é uma celebração ao aniversário de 115 anos da cidade. A secretária de educação e interina da secretaria de integração social, esporte e lazer de Anápolis, Eerizânia Freitas, afirma que ainda há entradas disponíveis, mas alguns alimentos já não estão sendo aceitos.

“Temos o suficiente de farinha, fubá e açúcar para montarmos cestas básicas. Nós nos consolidamos como o maior evento beneficente de Goiás tendo como pilar a assistência social a pessoas em vulnerabilidade social ou em situação de violência e instituições do terceiro setor”, destaca.

As entidades participantes terão estandes no Arraiana organizados gratuitamente pela Prefeitura nos quais serão comercializados comidas e bebidas pelas próprias instituições. Todo o lucro será revertido na causa. As trocas simbólicas ocorrem em 14 postos espalhados pelo município. O atendimento é das 8h às 17h sem intervalo para o almoço.  Saiba os pontos de troca clicando aqui

Eerizânia destaca que uma das preocupações da organização da festa é a segurança. Para manter a tranquilidade, uma empresa especializada foi contratada e deve atuar com a parceria da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros. Segundo ela, nas edições anteriores não houve registro de furtos de celulares, crime recorrente nesse tipo de evento. “É uma festa para a família”, frisa a secretária.

Confira a programação do Arraiana 2022:

Fonte: Prefeitura de Anápolis
Confira o bate-papo com Eerizania Freitas, secretária de Educação de Anápolis, e que responde interinamente pela pasta de Integração Social, Esporte e Lazer

https://youtu.be/0r5_YSPg94M

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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