Arsenal de celulares, armas e R$ 310.310,90 são encontrados durante reforma em cadeia de Aparecida

Arsenal de celulares, armas e R$ 310.310,90 são encontrados durante reforma em cadeia de Aparecida

Foram apreendidos por servidores do sistema prisional goiano quase cinco mil munições, 20 pistolas, e dois revólveres, dentro de uma das alas da Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Ainda foram achadas facas, celulares, carregadores, chips, drogas, e R$ 310.310,90. Os produtos foram localizados depois da desocupação para reformas de algumas celas no mês passado.

Iniciada em dezembro de 2020, essa é a primeira grande reforma no maior presídio do estado, construído há mais de 60 anos. Devido a construção, 1.153 detentos foram transferidos, em um forte esquema de segurança, para outras cadeias de Goiás.

“Nós já sabíamos da existência destas armas e munições, mas pouco podíamos fazer, já que este prédio, construído na década de 60, tinha uma estrutura que dificultava as vistorias, e facilitava o esconderijo destes ilícitos. Agora, com a reforma estrutural completa, todos estes problemas, como, por exemplo, a existência de uma única entrada para cada ala, serão sanados de forma definitiva”, afirmou o secretário da segurança pública de Goiás, Rodney Miranda.

Os servidores também encontraram 31 carregadores de pistolas, 527 aparelhos de telefone celular, 198 carregadores, 230 facas artesanais, centenas de chips, e várias porções de drogas. 

Em coletiva, concedida à imprensa nesta sexta-feira, 22, o Diretor Geral de Administração Penitenciária, coronel Augusto da Cruz reforçou que outros três presídios goiano estão passando por reformas estruturais.

“Um em Novo Gama, outro em Anápolis, onde serão ofertadas 150 novas vagas, e também no presídio feminino de Aparecida de Goiânia, que poderá receber mais 100 detentas”, relembrou. 

Conforme o coronel, em Aparecida de Goiânia, quatro blocos da Casa de Prisão Provisória (CPP) estão sendo reformados, assim como a penitenciária em Hidrolândia.

O diretor acrescentou que o sistema prisional está com todas suas contas em dia, sendo quitados até mesmo débitos pendentes com fornecedores de 2016, 2017, e 2018.

Confira imagens da apreensão.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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