Arte no HGG recebe exposição MAG Itinerante

“Essas coleções pertencem ao acervo permanente do MAG e não são obras vendáveis, apenas emprestadas. Por isso são coleções muito vistas, já que não ficam restritas à nossa reserva, mas para serem apreciadas por um grande público”

O Projeto Arte no HGG receberá em sua próxima exposição obras de 63 grandes artistas plásticos goianos com a mostra MAG Itinerante. As 70 telas expostas reúnem três coleções do acervo do Museu de Arte de Goiânia  – MAG, agrupando obras de diferentes épocas, modalidades, técnicas e estilos. O vernissage da nova exposição, que tem curadoria da artista plástica Helena Vasconcelos, acontece nesta quarta-feira (6), no salão do Ambulatório de Medicina Avançada (AMA) do HGG para convidados.

A primeira coleção, composta por nove obras, representa o projeto  ‘MAG Itinerante’, de 1998. Farão parte também da exposição as coleções: ‘Bichos do Cerrado’, de 2015, que agrega 15 obras de artistas plásticas mulheres, representando a diversidade da fauna deste bioma, e a coleção ‘Pedra Fundamental’, de 2018, apresentando 46 obras, que foram criadas em celebração à inauguração da nova sede da Secretaria Municipal de Cultura.

O supervisor do Museu de Arte de Goiânia, Antônio Damata, explica que as três coleções têm em comum a itinerância, já que o objetivo principal dessa exposição, que teve sua primeira mostra lançada em 1998, era visitar comunidades, as escolas, associações e outros locais que tivessem a vontade de recebê-la, seja em sua totalidade ou parte dela. “Essas coleções pertencem ao acervo permanente do MAG e não são obras vendáveis, apenas emprestadas. Por isso são coleções muito vistas, já que não ficam restritas à nossa reserva, mas para serem apreciadas por um grande público”.

Damata destaca ainda a diversidade de obras e artistas que a coleção reúne. “É uma exposição que agrada a todos, por terem objetos, pinturas abstratas, de bicho, de pessoas, uma diversidade que agrada o gosto de todos os públicos. E o projeto Arte no HGG é maravilhoso, pois leva a arte para um lugar onde as pessoas tem uma mobilidade às vezes restrita e enriquecendo de alguma forma o olhar deles e a sua situação de saúde”, considerou.

Artistas

Foto: divulgação

Adriana Campos, Alessandra Teles, Alexandre Liah, Amaury Menezes, Américo Poteiro, Ana Cristina, Ana Maria Cordeiro, Antunis Arantes, Denise Jácomo, Flávia Domingues, Berly, Brenda Lee, Cacilda Vitória, Cassiano, Cida Carneiro, Cristiane Brandão, Dek, De Vilela, Dilvan Borges, Doralice, Edney Antunes, Eliane Quintais, Eloá Moraes, Eny Rezende, Evaristo Caetano, Fé Córdula, Fernando C. Filho, Helena Vasconcelos, Ivone Lira, Ivone Vaccaro, Leonan Fleury, João Colagem, Jorginho Marques, José Carlos Nogueira, Juca de Lima, Kátia Panzer, Kim, Lourdes de Deus, Diomar Lustosa, Manoel Santos, Marcelo Solá, Márcia Sales, Maria Alves, Maria Lucia, Miro, Neilam, Nonatto, Omar Souto, Regina Serafin, Rochane Torres, Rosy Cardoso, Sáida Cunha, Samira Beérigo, Salvess, Selvo Afonso, Simas, Simone Marçal, Tái, Telma Alves, Valdir Ferreira, Vânia Ferro, Zé César, Waldomiro de Deus.

Arte no HGG

Foto: divulgação

O projeto inovador Arte no HGG nasceu da ideia de promover a inclusão cultural de pacientes, acompanhantes e colaboradores, e também de usar a arte como terapia alternativa para usuários do SUS que fazem tratamento no hospital, contemplando a política de Humanização da unidade. De forma voluntária, artistas expõem seus acervos em uma nova exposição, que dura entre três a quatro meses, pelos corredores deixando o hospital mais alegre e interessante. Esta é a décima sexta exposição recebida desde o lançamento do projeto Arte do HGG, unidade de saúde acreditada com certificação Nível 3 pela Organização Nacional de Acreditação (ONA).

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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