Artesãos visitam Casa Cor em Goiânia

Artesãos de vários municípios goianos, que fazem parte do projeto Brasil Original, foram convidados pelo Sebrae Goiás a participar de uma visita guiada a 40 ambientes projetados por 54 profissionais, na Casa Cor Goiás. Os artesãos irão em busca de inspiração para trabalhos feitos em cerâmica, fibra, madeira, barro, minerais, bordado, dentre outros produtos genuínos do estado. O evento “Casa Cor Conversa com o Artesão”, acontecerá amanhã, dia 31 de maio, às 15 horas. Além da visita, os artesãos participarão de palestras e encontros para interagir com os diversos segmentos envolvidos na Casa Cor 2017.

“O objetivo de levar os artesãos a conhecer os trabalhos expostos no evento é aproximá-los do ambiente da arquitetura, design e decoração, apresentado na Casa Cor, possibilitando assim que eles vislumbrem possíveis melhorias dos produtos, de acordo com as tendências atuais”, explica a gestora do Projeto Brasil Original, Vera Lúcia Elias de Oliveira.

A arquiteta e organizadora da Casa Cor 2017, Eliane Martins, será uma das mediadoras das visitas, junto à arquiteta Sheila Podestá. Eliane enfatiza que é fundamental disponibilizar aos artesãos o acesso a novos conhecimentos. Para Eliane, a tendência é a mistura de variadas ideias. “Atualmente, pode se usar de tudo. O importante é fazer a curadoria e educar o olhar. O mix de ideias e o design italiano e brasileiro, com destaque para a vegetação, madeiras e pedras naturais, estão entre estas novas tendências”, destaca.

O arquiteto Helios Alencastro também será mediador das visitas. O especialista que assina o stand do Sebrae irá levar os artesãos a uma reflexão sobre novas ideias. O stand, que tem 18 metros quadrados e está logo na entrada da Casa Cor, conta com exposição e comercialização em uma loja conceito de diversos produtos como artesanatos, cachaça e mel, dos produtores que fazem parte do Projeto Coletivos do Sebrae.

Casa Cor Goiás 2017

Este ano, o tema da Casa Cor Goiás é “Foco no Essencial”. A arquiteta Sheila Podestá, uma das organizadoras do evento, afirma que o evento tem o objetivo voltado para a essência de cada ambiente, e o que é essencial ou mais importante em cada paisagem. O local escolhido para a exposição dos cenários é tombado pelo Patrimônio Histórico do Estado. Os profissionais da Casa Cor participarão da restauração do prédio, que após o encerramento da mostra, será a sede do Conselho Estadual de Educação de Goiás (CEE-GO).

O local tem arquitetura original em Art Decô e a intenção é devolvê-lo restaurado à cidade. Entre os cenários em destaques da mostra estão brinquedoteca, espaço clínico, estúdios com temas diversos, ambientes em contêineres e o inédito ‘Espaço do Criador’, que terá a presença de um boi de elite durante todos os dias da mostra.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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