Arthur Aguiar e Globo rompem contrato e vencedor do BBB se dedica à música

Arthur Aguiar e Globo rompem contrato e vencedor do BBB se dedica à música

Quem imaginou que a carreira de ator de Arthur Aguiar, 32, decolaria após a vitória no BBB 22, acabou se enganando. Ao menos no que diz respeito à TV Globo. O contrato do ex-brother com a emissora foi encerrado no último dia 28 de abril, assim como aconteceu com os demais participantes da edição.

Assim, a expectativa de Arthur Aguiar estrelar uma novela global, o que foi amplamente comentado na reta final do BBB 22, não se confirma. Ele segue caminho diferente daquele percorrido por outros nomes de destaque recente no reality como Juliette Freire, Babu Santana, Gil do Vigor, Rafa Kalimann e Thelma Assis, todos rostos que se tornaram muito frequentes na grade de programação da emissora.

Mas, para o ator, esse desfecho não parece representar problema. Ele diz que o objetivo principal é focar na música. “Já estou com DVD, show, vou gravar uma música com o ‘Sorriso Maroto’, tanta coisa que nem deu tempo de saber ainda. Mas, quero muito tomar essa decisão dos meus próximos passos ao lado da minha esposa”, explicou Arthur Aguiar ainda na primeira coletiva de imprensa após deixar a casa.

Outro projeto abortado é o do documentário sobre a vida dele, que já estava em andamento. De acordo com as colunistas Carla Bittencourt e Fernanda Lopes, do Notícias da TV, equipes do Grupo Globo já acompanhavam e colhiam depoimentos de familiares e amigos do ator, mesmo antes da votação que o elegeu campeão da 22ª edição do reality.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos