Arthur Lira critica carta de desculpas do Carrefour e avança com Projeto de Lei de reciprocidade econômica

Arthur Lira, presidente da Câmara, expressou sua desaprovação em relação à carta de desculpas enviada pelo Carrefour. Segundo ele, a carta não foi suficiente para amenizar o dano causado à imagem da empresa. Em suas palavras, a iniciativa foi considerada “muito fraca” diante do estrago provocado. Além disso, Lira afirmou que irá avançar com um Projeto de Lei de “reciprocidade econômica” como forma de resposta ao episódio.

Durante sua participação em uma reunião da Frente Parlamentar da Agricultura, Arthur Lira reforçou sua visão sobre a carta de desculpas do Carrefour. Para ele, o documento não foi capaz de reparar os danos causados pela crítica à carne brasileira e do Mercosul. O presidente da Câmara destacou a necessidade de avançar com o projeto de reciprocidade econômica como medida de resposta ao ocorrido.

O PL em questão, de número 1.406/2024, propõe que o governo brasileiro apenas assine novos acordos comerciais com países que possuam cláusulas ambientais semelhantes. O objetivo é garantir uma postura mais equilibrada nas relações comerciais estabelecidas pelo Brasil. A urgência em votar o projeto pelo plenário da Câmara foi ressaltada, visando evitar que passe por outras comissões.

Durante a reunião da Frente Parlamentar da Agricultura, Arthur Lira criticou o protecionismo francês, chamando-o de “burro”. Ele defendeu a necessidade de combater a desinformação e as críticas infundadas aos produtos brasileiros. Além disso, afirmou que a França não é um parceiro atrativo para o Brasil, destacando a falta de benefícios para os produtores brasileiros em possíveis acordos.

Diante do episódio envolvendo o Carrefour, o presidente da Câmara sugeriu a convocação do ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira. Em sua visão, é importante esclarecer quais são as tratativas em curso entre Brasil e França, visando responsabilizar as empresas francesas por suas ações. Ações como essa são consideradas necessárias para garantir a transparência nas relações comerciais internacionais.

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Katy Perry vence batalha judicial e mantém nome artístico na Austrália

Ilca Maria Estevão

A designer de moda Katie Perry perdeu a marca registrada e a cantora segue autorizada a vender produtos na Austrália sob o nome artístico

Chegou ao fim a batalha judicial entre a cantora Katy Perry e Katie Perry, designer de moda australiana que processou a norte-americana pelo uso comercial de nome similar ao de sua marca. A ação vinha desde 2019 e decidiu a favor da artista, que havia tentado — sem sucesso — uma solução amigável com a estilista.

Vem entender!

A artista em show na Austrália na última semana

KATIE PERRY X KATY PERRY

Desde 2007, a australiana Katie Perry tem uma marca de moda homônima. Na mesma época, Katy Perry (Katheryn Elizabeth Hudson) já havia adotado o nome artístico, mas seu primeiro sucesso mundial viria no ano seguinte, com I Kissed a Girl.

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Em 2019, contudo, a estilista processou cantora de 40 anos pela venda de produtos na Austrália sob o nome de “Katy Perry”, com pronúncia idêntica e grafia quase igual ao nome de sua marca registrada. Em 2023, a Justiça deu razão à designer, mas após recurso da norte-americana, a decisão foi mudada.

O sucesso internacional de Katy Perry começou em 2008

Dessa vez, os juízes decidiram a favor de Katy porque ela havia registrado sua marca artística cinco anos antes da australiana iniciar seu negócio, e usou o nome “de boa fé” durante a turnê Prism, pela qual se apresentou na Oceania em 2014.

“Este caso é lamentável no sentido de que duas mulheres empreendedoras, em diferentes países, registraram seus nomes como marcas comerciais em um momento em que cada uma desconhecia a existência da outra”, diz a decisão dos juízes.

Katy tem o nome artístico registrado desde 2002

estilo moda katy perry rock in rio

Artista norte-americana sugeriu acordo amigável, recusado pela estilista

A ESTILISTA PERDE A MARCA REGISTRADA

Além da permissão dada à artista de vender seus produtos no país, a Justiça ainda revogou a marca registrada da australiana. Os juízes do caso chegaram à conclusão de que as decisões da marca de Katie foram feitas “aproveitando” o sucesso do nome de Katy, aumentando as chances de “os consumidores serem potencialmente enganados ou ficarem confusos”, como diz a decisão.

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