Artista espanhola quer ser primeira mulher do mundo a se “casar” com holograma

O museu Boijmans Van Beuningen, na Holanda, está prestes a sediar uma cerimônia de casamento única e inusitada. A renomada artista plástica espanhola Alicia Framis, de 57 anos, planeja oficializar sua união com um holograma como parte da instalação artística “The First Woman to Marry a Hologram” (A Primeira Mulher a Casar com um Holograma), integrante do projeto “The Hybrid Couple” (O Casal Híbrido).

AILex, uma inteligência artificial (IA) criada com holografia, será o “noivo” de Alicia Framis. Esta IA incorpora traços de personalidade reunidos a partir de conhecidos, amigos e familiares da artista, utilizando informações e experiências que marcaram a vida da espanhola.

Alicia, conhecida por suas abordagens multidisciplinares à arte, revela que o casamento com AILex é uma expressão artística ousada. Em uma entrevista ao jornal espanhol El País, ela destaca a aceitação de seus amigos e familiares, afirmando que compreendem a inseparabilidade de sua vida e arte.

Esta não é a primeira incursão de Alicia Framis em relacionamentos “não humanos”. Em 1996, ela viveu com um manequim chamado Pierre. Ao comentar sobre o projeto, a artista destaca que a sociedade já é híbrida, convivendo diariamente com máquinas, como marca-passos e smartphones.

O “Casal Híbrido” busca normalizar casamentos com entidades não humanas, explorando o território emocional entre humanos e inteligência artificial. Alicia Framis vê nas IAs não uma substituição para o afeto humano, mas uma adição valiosa: inteligência, capacidade de conversação e auxílio em diversas áreas, incluindo finanças.

O projeto inovador de Framis vai além da mera expressão artística, iniciando diálogos sobre as implicações éticas, emocionais e sociais das uniões entre humanos e IA. Este casamento singular não apenas desafia fronteiras artísticas, mas também serve como catalisador para discussões sobre a evolução dinâmica das relações humanas em uma sociedade cada vez mais avançada tecnologicamente.

 

 

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Avião cai no Cazaquistão e deixa 42 mortos

Cerca de 42 passageiros de um avião morreram após a queda da aeronave em Aktau, no Cazaquistão. O voo comercial da Azerbaijan Airlines contava com 67 pessoas a bordo, sendo 62 passageiros e cinco tripulantes, e caiu na manhã desta quarta-feira, 25. Além dos mortos, outras 22 pessoas foram hospitalizadas.

Segundo a empresa, não havia crianças entre os passageiros”. O comunicado da companhia diz ainda que os “sobreviventes estão recebendo assistência médica inicial” e que “contatos estão sendo estabelecidos com as autoridades cazaques”, além do “suporte operacional necessário pelas agências de resgate de emergência do Cazaquistão (que estão) no local.

Mais de 50 socorristas atuaram no local do acidente para a extinção do fogo e atendimento aos sobreviventes. Segundo a empresa de tráfego aéreo, entre os passageiros estavam 37 cidadãos do Azerbaijão, seis do Cazaquistão, três do Quirguistão e 16 russos.

Aeronave

O avião foi identificado como Embraer 190, de matrícula J2-8243, fabricado no Brasil, saiu de Baku, no Azerbaijão, com destino à cidade de Grósnia, na Rússia.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram que o avião deu voltas no ar com o trem de pouso aberto antes de perder altitude e colidir com o solo, explodindo após o contato.

Em comunicado, a Azerbaijan Airlines informou que a aeronave “fez um pouso de emergência a aproximadamente 3 km da cidade de Akatu”.

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