Artista plástico renomado de 73 anos morre após ataque a bar na Região dos Lagos

Baianinho, o renomado artista plástico de 73 anos, morreu após passar quase um mês internado no Hospital Regional Darcy Vargas, em Rio Bonito, na Região dos Lagos. A notícia foi confirmada pela unidade de saúde na manhã desta segunda-feira. Ele foi uma das vítimas do ataque a um bar na cidade, que também resultou na morte de um suspeito com ligações com a milícia de Itaboraí.

Aliomar Guimarães, conhecido como Baianinho, foi baleado na barriga durante o ataque e levado em estado grave para o hospital em 26 de outubro. Apesar dos esforços médicos e cirurgias, ele não resistiu e faleceu às 5h. O artista plástico deixa um filho, Aliomar Guimarães (PL), recentemente eleito como vereador em Rio Bonito.

As imagens do ataque que circularam nas redes sociais mostram o bar lotado, com clientes na calçada, quando os criminosos chegaram atirando. A situação causou pânico e correria, levando alguns presentes a se jogarem no chão em busca de proteção.

O suspeito identificado como Jonathan Silva Cardoso, conhecido como Joaninha, de 31 anos, foi executado a tiros em frente ao bar. Ele era apontado como membro de uma milícia atuante em Itaboraí e tinha um histórico criminal extenso, com várias passagens pela polícia por diferentes crimes.

A polícia está investigando o caso e a possível participação de outras pessoas no ataque. Até o momento, não há informações concretas sobre os autores, mas há indícios de que pelo menos seis indivíduos possam estar envolvidos no incidente.

Jonathan, apelidado de Joaninha, tinha sete anotações criminais, incluindo homicídios, receptação, estelionato e extorsão. Ele saiu da cadeia recentemente, em março deste ano, e era considerado suspeito de fazer parte de uma milícia que atuava de forma criminosa na região. A polícia continua em diligências para identificar os responsáveis pelo ataque e esclarecer os motivos por trás do crime.

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Torniquete feito por herói salva menino baleado na Gardênia Azul; família agradece a Deus e desconhecido

Torniquete feito por desconhecido pode ter salvado menino baleado na Gardênia: ‘Deus o enviou na hora certa’, diz tia

Caique, de 10 anos, passou por uma cirurgia na coxa, chegou a ser entubado, mas já apresenta melhora. Parentes contaram que um homem que eles não conhecem parou para ajudar logo após o menino ser baleado, na Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio, na sexta (6).

Crianças baleadas na Gardênia: menina tem alta do hospital, mas irmão segue internado após cirurgia

Parentes de Caique, de 10 anos, baleado na perna na última sexta-feira (6), disseram que o jovem só sobreviveu porque um homem que eles não conhecem parou para ajudar e fez um torniquete improvisado no local do sangramento. O procedimento de emergência fez com que o menino não perdesse muito sangue no trajeto até o hospital.

Caique e a irmã Mirela, de 5 anos, foram baleados durante um tiroteio na Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio, quando desceram do ônibus e se dirigiam para a casa de uma tia perto da comunidade.

De acordo com Vânia Pereira, tia de Caíque, a ajuda do homem foi fundamental para que o sobrinho chegasse ao hospital com vida. Ela contou que tudo aconteceu tão rápido que nem conseguiu agradecer o rapaz que realizou a manobra de emergência para conter o sangramento do menino.

“Eu falo sempre que Deus envia na hora certa, no momento certo e ele foi muito importante ali. (…) Eu queria agradecer muito, pedir brigado por ele ter ajudado naquela hora. Que Deus abençoe muito ele, muito, muito”, disse a tia do menino.

Mirela, que levou um tiro no ombro, deixou o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, na tarde de sábado (7). Mas o irmão dela segue internado na unidade de saúde.

Caíque passou por uma cirurgia na perna, chegou a ser entubado, mas já começou a apresentar melhoras ao longo do dia.

Vânia Pereira, tia das crianças, esteve no quarto com o sobrinho e contou sobre a reação dos dois.

“Nós estamos felizes e ela (Mirela) também. Ela falou com a mãe: ‘O Caique vai morrer?’ ; ‘Fala pra ele que eu nunca mais fazer nada com ele'”, contou a tia ainda abalado pela situação dos sobrinhos.

A tia, a bisavó e um primo tinham acabado de descer de um ônibus na Rua Otávio Malta, conhecida como rua do valão, perto da comunidade Gardênia Azul, quando foram surpreendidos por tiros.

Segundo testemunhas, os tiros foram disparados por dois homens em uma moto. Além dos irmãos, que estão internados no Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, uma mulher foi baleada – ela já recebeu alta.

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