Artista recria Curitiba pós-apocalíptica inspirada em The Last of Us: veja pontos turísticos sombrios em versão distópica

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Curitiba pós-apocalíptica: artista recria pontos turísticos em versão sombria
inspirada em ‘The Last of Us’

Nas imagens, pontos turísticos da capital estão cobertos por vegetação densa e
fungos gigantes. O artista usou fotos tiradas por ele para gerar versões por
inteligência artificial que, após criadas, passaram por edição.

Um artista recriou pontos turísticos de Curitiba em uma versão sombria inspirada em The
Last of Us.

O Jardim Botânico tomado por vegetação selvagem e o Museu Oscar Niemeyer (MON)
coberto por fungos gigantes são os pontos turísticos de uma Curitiba distópica criada pelo artista
Gustavo Simões, que misturou arte, inteligência artificial e ficção para
retratar a capital paranaense como um cenário de “The Last of Us”.

A franquia, original do mundo dos games e que hoje tem versão televisionada,
conta a história de um mundo pós-apocalíptico onde milhares de pessoas se
transformaram em zumbis após uma infecção por um fungo se tornar uma pandemia. A segunda temporada da série estreou no último domingo (13).

Gustavo é ilustrador digital e fotógrafo. Ele contou ao DE
que usou fotos que tinha feito de Curitiba
como base para pedir à inteligência artificial a releitura dos pontos
turísticos.

> “Eu tive essa ideia de misturar as fotos que eu tiro e outras fotos das
> cidades com a inteligência artificial. Não é simplesmente só usar a
> inteligência artificial, mas misturar o trabalho que eu tenho de fotógrafo
> também”, explicou.

Além de The Last of Us, Gustavo contou que se inspirou no documentário “O Mundo
sem Ninguém”, que mostra como seria a Terra sem humanos.

Gustavo relatou que, além de fornecer as imagens, deu ao programa descrições
detalhadas dos pontos turísticos de Curitiba e adicionou elementos de um mundo
pós-apocalíptico conforme a série.

Outra simulação foi feita com a Torre Panorâmica, que parece abandonada há
décadas, e com a Catedral Basílica de Curitiba, que ficou coberta por uma
floresta densa.

Nas redes sociais, as imagens chamaram a atenção e renderam comentários
divertidos, como o de um internauta que brincou com o fato da capital ser muito
úmida.

Gustavo conta que, além de Curitiba, fez ilustrações similares de outras
capitais. A primeira foi Belo Horizonte
em Minas Gerais, de onde ele é natural.

Este não foi o único trabalho do ilustrador sobre Curitiba.

Em outro projeto que desenvolveu, ele fez fotos de pontos turísticos da capital
e incluiu elementos externos, ilustrando, por exemplo, um garoto escorregando na
cachoeira do Parque Tanguá; a torre da Catedral servindo como um lápis; e o MON
sendo o rosto de um personagem de desenho.

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