Artista visual nato, gari cria desenhos para galeria de presidentes da Comurg

Artista visual nato, gari cria desenhos para galeria de presidentes da Comurg

Ele nasceu com o dom de desenhar. A produção do artista visual Elidon Alves, que também é gari, chama atenção pela sensibilidade e qualidade técnica. O trabalho dele, que também é letreiro, estampa as paredes de órgãos públicos em Goiânia, como a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). A atuação como letreiro, inclusive, deu a ele a oportunidade de pôr a sua marca na logomarca da empresa pública.

O talento de Elidon foi reconhecido profissionalmente há algum tempo quando foi convidado a produzir desenhos com o rosto dos presidentes da Comurg no prédio-sede localizado Vila Aurora. Atualmente, a obra integra a galeria dos ex-dirigentes do local. Na semana em que se celebra o dia do Gari, em 16 de maio, ele se tornou figura destaque nas homenagens.

O presidente da Comurg, Alisson Borges, destaca o amor de Alves em trabalhar na empresa na qual está há dez anos também na varrição das ruas da capital. O artista anuncia para todos que o “coração bate mais forte” porque tudo o que adquiriu na vida foi por meio do emprego.

Apesar do estímulo, que todos contam que descobriram em mim, dada a minha facilidade em desenhar pessoas, personagens, eu fui aprimorando algumas técnicas com o meu pai, lembra. “Apesar da vocação pela arte exposta em pintura em acrílico, óleo sobre tela e grafite, o servidor afirma que nunca participou de exposição artística e não comercializa obras por encomenda.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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