Aruanã sedia torneio de pesca Gigantes do Araguaia

O município de Aruanã, na região turística Vale do Araguaia, sedia, pela primeira vez, neste sábado,11, a partir das 7h, o circuito de pesca “Gigantes do Araguaia”. O Governo de Goiás, por meio da Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo), investiu R$520 mil no evento com o objetivo de fomentar o turismo de pesca esportiva no estado. A autarquia é patrocinadora do circuito desde a edição de 2022.

As atividades do Gigantes do Araguaia começam nesta sexta-feira,10, às 19h, com apresentações culturais e premiação do concurso de redação e desenho sobre preservação do meio ambiente, envolvendo os alunos da rede pública, no Centro de Convenções de Aruanã. No sábado, a concentração do torneio será no Porto Maruehi. A cerimônia de premiação está marcada para às 20h do sábado, na Praça da Matriz, com apresentações artísticas.

A primeira fase do torneio conta com mais de 50 equipes inscritas e irá distribuir R$100 mil em prêmios. Outras etapas serão realizadas até outubro no distrito de Bandeirantes, em Novas Crixás, e no distrito de Luiz Alves, em São Miguel do Araguaia. Além de movimentar a economia, a comunidade ribeirinha é beneficiada com ações sociais, como entregas de cestas básicas para populações em vulnerabilidade e campanhas educativas com alunos de rede pública municipal sobre a necessidade de preservação do meio ambiente.

Segundo o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, “a atual gestão é pioneira neste sentido. “Consideramos este segmento de grande importância para consolidarmos o turismo como um ativo de desenvolvimento sustentável e de geração de emprego e renda no Estado”, avalia.

O organizador do circuito, Carlos Leite, destaca o apoio governamental na realização do evento. “A parceria com a Goiás Turismo, desde 2022, é muito importante para associarmos o turismo de pesca esportiva às políticas públicas proporcionando o desenvolvimento sustentável das comunidades”, afirma.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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