As 10 escolas de samba com mais títulos no carnaval do Rio de Janeiro

O carnaval do Rio de Janeiro, com os deslumbrantes desfiles das escolas de samba, foi intitulado pela Guinness World Records como o maior do mundo. Não é de estranhar, pois a festividade leva meses de preparação. Além disso, é marcado por grande alegria e expressa fortemente a cultura brasileira. Pensando nisso, separamos nesta seção as 10 escolas cariocas com mais títulos, confira:

10° Unidos do Viradouro

Fundada em 24 de junho de 1946 por Nelson Jangada, a escola Unidos do Viradouro tem seu nome em referência ao seu lugar de origem, Niterói. A escola foi duas vezes campeã, em 1997 com samba-enredo “Trevas! Luz! A Explosão do Universo”; e em 2020, com “Viradouro de alma lavada”. Entretanto, a escola divide a décima posição com Unidos da Capela, que foi campeã em 1950 e 1960.

9° Unidos de Vila Isabel

Sediada no Boulevard 28 de Setembro, no bairro Vila Isabel, a escola foi três vezes campeã: em 1988, com samba-enredo “Kizomba, festa da raça”; em 2006, com “Soy loco por ti América, a Vila canta a Latinidade”; e em 2013, com “a Vila canta o Brasil, celeiro do mundo”.

8° Unidos da Tijuca

Unidos da Tijuca foi criada a partir da fusão de quatro blocos existentes nos morros da Casa Branca, Formiga, Borel e Ilha dos Velhacos. Atualmente possuí sede no Morro do Borel. Por muito tempo a escola tinha a atriz Juliana Alves como rainha da bateria, hoje, Léa Cristina Lexa Araújo da Fonseca, conhecida profissionalmente como Lexa, ocupa esse cargo. Além disso, a agremiação ocupa a oitava posição da nossa lista com quatro títulos, conquistados nos anos de 1936, 2010, 2012 e 2014.

7° Mocidade Independente de Padre Miguel

Mocidade Independente de Padre Miguel foi fundada em 10 de novembro de 1955, a partir de um time de futebol amador. Entretanto, foi a partir de 1970 que a escola teve um crescimento significativo, com o patrocínio do bicheiro Castro de Andrade. Além disso, a agremiação entrou no ranking com sete títulos mundiais, o de 1958, 1979, 1985, 1990, 1991, 1996 e 2017.

6° Imperatriz Leopoldinense

Com atual sede no bairro de Ramos, a Imperatriz Leopoldinense chegou no ranking no sexto lugar com oito títulos conquistados, sendo o de 1980 considerado o mais memorável, pois além de ter sido o primeiro a ser adquirido, foi conquistado dias depois da morte do fundador da escola, Amaury Jório.

5° Império Serrano

Originária do Morro da Serrinha, a escola foi fundada com a intenção de criar uma agremiação democrática, em que as decisões seriam tomadas de forma coletiva. Além disso, o Império Serrano é uma das maiores vencedoras carioca, com nove títulos conquistado nos anos de 1948, 1949, 1950, 1951, 1955, 1956, 1960, 1972 e 1982.

4° Acadêmicos do Salgueiro

Considera uma das maiores e tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro, a agremiação nunca foi rebaixada, sua pior colocação ocorreu em 2006, quando a escola ficou na décima primeira posição. Além disso, a Acadêmicos do Salgueiro possui nove títulos de campeã do Grupo Especial (1960, 1963, 1965, 1969, 1971, 1974, 1975, 1993 e 2009), por isso ocupa a quarta posição do nosso ranking.

3° Beija-Flor

Fundado em 25 de dezembro de 1948, a escola é uma das mais campeãs, acumulando quatorze vitória nos anos de 1976, 1977, 1978, 1980, 1983, 1998, 2003, 2004, 2005, 2007, 2008, 2011, 2015 e 2018.

2° Mangueira

Fundada em 28 de abril de 1928, no Morro da Mangueira, pelos sambistas Carlos Cachaça, Cartola e Zé Espinguela, a Mangueira é, atualmente, uma das mais populares do Rio de janeiro, com 20 títulos conquistado. Neste ano de 2020, a escola ficou em sexta posição no desfile, entretanto, seu samba-enredo chamou bastante atenção, “A verdade vos fará livre” que explica a volta de Jesus em um mundo intolerante.

1° Portela

Adotando como símbolo a águia, a escola foi fundada oficialmente como um bloco carnavalesco, chamado Conjunto Oswaldo Cruz, no dia 11 de abril de 1923. Entretanto, mudou seu nome para Portela. Além disso, ela é, hoje, a maior campeã do Rio de Janeiro, com 22 títulos acumulados. Sua primeira conquista ocorreu em 1935, com enredo “O samba dominando o mundo”.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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