As 10 melhores cidades para se viver em Santa Catarina

Veja as 10 melhores cidades pra se viver no Estado de Santa Catarina, publicamos o ranking das melhores cidades onde você pode encontrar qualidade de vida, com base no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). As listas atendem ao pedido de vários leitores que enviaram e-mails à redação ou deixaram comentários em publicações do site nas redes sociais.

Para a construção da lista foram usados dados oficiais. A metodologia do índice foi adaptada do IDH Global pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Fundação João Pinheiro.

Basicamente, são levados em conta três itens: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda). A partir dos cálculos de cada um desses fatores, se chega ao índice geral de IDHM, organizado no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.

Veja abaixo as 10 cidades catarinenses com melhor desempenho no IDHM:

Avenida Beiramar (foto: divulgação/Governo do Estado de Santa Catarina)

1. Florianópolis

A capital de Santa Catarina aparece na primeira posição entre as cidades catarinenses com melhor IDHM, com um índice de 0,847. Uma das três capitais insulares do Brasil, Florianópolis é mundialmente conhecida pelas belas praias, que atraem turistas do mundo todo. Na economia, a capital catarinense se destaca no comércio e serviços, em boa parte impulsionados pelo turismo, produção de mariscos e atuação de empresas de tecnologia. A cidade também abriga a sede da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

 

Praia Central (foto: divulgação/Governo do Estado de Santa Catarina)

2. Balneário Camboriú

O segundo melhor índice de desenvolvimento humano das cidades de Santa Catarina pertence a Balneário Camboriú, com 0,845. Município da foz do Rio Itajaí com população de 125 mil habitantes, segundo dados do IBGE de 2014, a cidade chega a abrigar 1 milhão de pessoas durante a alta temporada. São milhares de turistas que buscam a cidade para desfrutar de suas praias. Assim como Florianópolis, Balneário Camboriú baseia sua economia na prestação de serviços e no comércio.

Catedral Santa Terezinha (foto: divulgação/Governo do Estado de Santa Catarina)

3. Joaçaba

Em terceiro lugar, com IDHM de 0,827, está o município de Joaçaba. Localizada longe das praias, no Oeste catarinense, a cidade tem pouco mais de 28 mil habitantes e integra a região do Contestado, alvo de disputa entre Paraná e Santa Catarina no começo do século 20. Inicialmente, o nome da cidade era Cruzeiro e posteriormente mudou para Joaçaba, que em tupi tem significado parecido: “cruz”. Na economia, o município se destaca na indústria de equipamentos agrícolas e na produção agropecuária.

Pórtico de Joinville (foto: divulgação/Governo do Estado de Santa Catarina)

 4. Joinville

Com 550 mil habitantes, Joinville é a cidade mais populosa de Santa Catarina. Localizada na região nordeste do estado, está em 21ª colocação entre as cidades brasileiras com melhor IDHM, com índice de 8,809. Conhecida como “cidade das flores”, o município organiza todos os anos a tradicional Festa das Flores, evento oficial do município há mais de 70 anos. Outro evento de destaque é o Festival de Dança, considerado um dos maiores do mundo. Em Joinville está localizada a única Escola do Teatro Bolshoi fora da Rússia, com 305 alunos do Brasil, Argentina, Colômbia, Holanda e Paraguai. Economicamente, Joinville é o terceiro maior polo industrial do sul do Brasil, abrigando diversas empresas, inclusive a Fundição Tupy, a maior do mundo em seu segmento.

Monumento em homenagem aos imigrantes açorianos (foto: divulgação/Governo do Estado de Santa Catarina)

5. São José

Integrante da Região Metropolitana de Florianópolis, São José tem o mesmo índice de IDHM de Joinville, mas apresenta resultado ligeiramente menor em relação a itens específicos, como longevidade. Com 225 mil habitantes, o município está em 5º lugar no ranking da economia de Santa Catarina, principalmente graças às mais de 1.200 indústrias e os 6.300 estabelecimentos comerciais. A pesca artesanal, a maricultura, produção de cerâmica utilitária e a agropecuária completam o perfil econômico da cidade.

Pórtico (divulgação/Prefeitura de Rio Fortuna)

6. Rio Fortuna

A pequena Rio Fortuna, com 4.500 habitantes, a maioria vivendo na área rural, tem IDHM de 0,806, mesmo índice de Blumenau, mas aparece à frente por apresentar melhores resultados na avaliação de renda e escolaridade. Localizada ao pé da Serra Geral, a cidade é cercada por montanhas e vales, apresentando bom potencial ecoturístico. Na economia destaca-se pela produção de leite, de móveis e de madeira.

Oktoberfest (foto: divulgação/Governo do Estado de Santa Catarina)

7. Blumenau

A cidade da Oktoberfest brasileira tem população de 310 mil habitantes. Chamada de “pequena Alemanha”, Blumenau foi fundada por alemães em 1850. A influência germânica se mantém até hoje nos costumes, edificações e na principal festa da cidade, a Oktoberfest Blumenau, que no ano passado atraiu mais de 450 mil pessoas. Economicamente, além do turismo, a cidade destaca-se pela produção de têxteis, abrigando fabricantes de grandes marcas de roupas, metalurgia, mecânica e informática.

Portal Turístico Germânico (foto: divulgação/Governo do Estado de Santa Catarina)

8. Jaraguá do Sul

Com IDHM de 0,803, o município tem população de 160 mil habitantes e está entre os principais polos econômicos de Santa Catarina. Algumas das maiores empresas do Brasil nos setores metal-mecânico e de confecções tem sede na cidade. A festa tradicional mais popular é a Schützenfest (Festa do Atirador) organizada pela Associação de Clubes e Sociedades de Tiro do Vale do Itapocu e Fundação Cultural de Jaraguá do Sul. O evento resgata as tradições germânicas e oferece durante 10 dias apresentações musicais e folclóricas, competições de tiro, comidas típicas e desfiles.

Antiga Estação Ferroviária (foto: divulgação/Governo do Estado de Santa Catarina)

 

9. Rio do Sul

Principal município da região do Alto Vale do Itajaí, possui IDHM de 0,802 e população de 66 mil habitantes. Economicamente a cidade se destaca na área da indústria, principalmente nos setores metal-mecânico, eletrônico e confecções. Para manter as tradições germânicas, anualmente a cidade promove a Kegelfest – Festa Nacional do Bolão. Como é banhada por vários rios, Rio do Sul de tempos em tempos precisa lidar com os prejuízos causados pelas enchentes.

Vista panorâmica e Igreja Matriz (divulgação/Governo do Estado de Santa Catarina)

10. São Miguel do Oeste

Maior município do Extremo-Oeste de Santa Catarina, possui 40 mil habitantes e IDHM de 0,801. O nome do município é uma junção do nome do padroeiro da cidade, São Miguel Arcanjo, e do nome do distrito que deu origem à cidade, Vila Oeste. Na economia predominam as pequenas e médias empresas, com destaque para as indústrias do setor metal-mecânico, construção civil e comércio. Outro grande gerador de renda é o setor agropecuário, principalmente a produção de carne e leite.”

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Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

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