Os 9 maiores desastres da história

O ano de 2019 foi marcado por grandes tragédias que deixaram profundas cicatrizes no Brasil, como o rompimento da barragem de Brumadinho e o incêndio no Ninho do Urubu. Neste ano de 2020, nada mudou. O mundo está enfrentando um terrível período marcado pelo medo e pela incerteza produzida pela pandemia do Covid-19, que vem fazendo milhares de vítimas no globo. Quando que tudo isso vai passar?

O humanidade já passou por situações semelhantes ao longo de sua história, como a pandemia ocorrida em 1918, pela gripe espanhola. É pensando nisso, que separamos 9 tragédias ocorridas em vários cantos do planeta que chocaram o mundo. Confira:

1. Inundações na China de 1931

A China já passou por grandes desastre naturais. Entretanto, nada se compara com a inundação que ocorreu em 1931. Estima-se que foram perdidas cerca de 4 milhões de vidas. Além disso, a região foi totalmente devastada, com 88 mil quilômetros quadrados inundados.

2. Gripe Espanhola

Considerada uma das epidemias mais mortais da história da humanidade, a gripe espanhola, causada pelo vírus influenza, aconteceu entre os anos de 1918 e 1919. Calcula-se que o vírus tenha matado cerca de 50 milhões de pessoas.

3. Incêndio no Gran Circo Norte-Americano

Ocorrida no Brasil em 17 de dezembro de 1961, o mundo acompanhou a grande tragédia no Gran Circo Norte-Americano. Arquitetado por Adílson Marcelino Alves, o incêndio criminoso teve várias  vítimas: 503 pessoas foram mortas e 800 foram gravemente feridas.

4. Peste Negra ou Peste Bubônica


Ocorrida no fim da Idade Média, a doença foi uma das mais violenta da história da humanidade. Causada pela bactérias Yersinia pestis e transmitida pelas pulgas dos ratos, a enfermidade resultou na morte de 75 a 200 milhões de pessoas na Eurásia.

5. Tsunami no Oceano Índico


Em 26 de dezembro de 2004, um maremoto com epicentro na costa oeste de Sumatra, na Indonésia, causou várias tsunamis com ondas de até 30 metros de altura. Estima-se que mais de 230 mil pessoas foram mortas e 1,5 milhões ficaram desalojadas.

6. Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki


O final da segunda guerra mundial foi marcado por grande desespero, duas bombas atômicas foram lançadas, pelos Estado Unidos, no Japão: uma em Hiroshima e outra em Nagasaki. Foi o primeiro e único momento na história em que armas nucleares foram usadas em guerra. Estima-se que foram mortas mais de 140 mil pessoas.

7. Hindenburg


Considerado um dos maiores dirigíveis já construído, com 245 metros de comprimento, LZ 129 Hindenburg teve seu fim em 6 de maio de 1937, em Nova Jersey (Estados Unidos). O dirigível alemão explodiu em uma tentativa de pouso, calcula-se que 36 pessoas morreram no acidente.

8. Titanic


Projetado pelos engenheiros navais Alexander Carlisle e Thomas Andrews, o Titanic foi desenvolvido para ser o navio mais pomposo e seguro de sua época. Entretanto, a nau teve seu fim quando colidiu com um iceberg no dia 14 de abril de 1912, com mais de 1 5000 pessoas a bordo.

9. Acidente nuclear de Chernobyl

Considerado a maior fatalidade nuclear da humanidade, a catastrófico de Chernobyl aconteceu no dia 26 de abril de 1986, no norte da Ucrânia Soviética. A catástrofe ocorreu durante um teste de segurança no início da madrugada. Liberando uma enorme quantidade de material radioativo na atmosfera, estima-se que 4 mil pessoas foram mortas.

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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