Um assessor de Lula no Palácio do Planalto definiu as relações de Hugo Motta com o governo, dizendo: ‘Ele age como oposição e quer ser tratado como aliado’. De acordo com o Planalto, Motta demonstra diariamente favorecimento aos oposicionistas, como na escolha de Guilherme Derrite para relatar o PL Antifacção, mas costuma reclamar com o governo quando é criticado. Recentemente, Motta ligou para o Planalto para se queixar de críticas feitas por Fernando Haddad em uma entrevista. Esse comportamento contraditório tem sido motivo de atrito entre Motta e o governo, que se vê em uma posição desconfortável diante dos constantes conflitos do deputado. A situação indica uma relação complexa e instável entre Motta e o Planalto, com elementos de divergência e insatisfação constantes. As reclamações de Motta revelam um jogo político delicado, no qual ele busca ser reconhecido como aliado, mas ao mesmo tempo adota posturas que o colocam em confronto com o governo. Essa dualidade tem gerado desconforto e tensão no cenário político, com repercussões que podem afetar a dinâmica das relações entre Motta e o Planalto.




