Asilo em Pirinópolis registra nove infectados por Covid

Nove residentes do Asilo Aldeia da Paz, em Pirinópolis, testaram positivo para a Covid-19. A prefeitura confirmou o contágio e disse que dá assistência à instituição particular.

O município informou que, assim que soube da ocorrência, na segunda (7), enviou, por meio da secretaria municipal de Saúde (SMS), médicos que testaram todos aqueles ligados ao asilo para identificar as pessoas contaminadas, além de orientar e monitorar. A prefeitura, contudo, reforça que o asilo não é gerido pelo município.

Por nota, a instituição informou que os nove idosos foram diagnosticados na segunda. “Como medida de segurança para evitar a disseminação da doença, elas foram colocadas em isolamento, sendo que duas foram encaminhadas para o Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime e encontram- se internadas para tratamento.”

Ainda de acordo com o Asilo, uma colaboradora também testou positivo e foi afastada imediatamente para tratamento. “Informamos que todas os idosos foram vacinados com a primeira e segunda dose da vacina Coronavac. Ressaltamos ainda que nossa Instituição segue todos os protocolos de segurança para evitar contágio além do plano de contingência aprovado pelas autoridades de saúde do município.”

O último decreto da prefeitura de Pirenópolis contra a Covid, de 7 de maio, prevê que espaços públicos e privados, de qualquer atividade, podem funcionar com até 50% da capacidade. Além disso, com exceção de farmácias, postos de combustíveis e serviços de saúde, os trabalhos devem ser encerrados às 23h. A cidade possui, ainda, toque de recolher de 0h às 5h.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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