Passageiros são obrigados a pular de ônibus em movimento para escapar de assalto
Na manhã desta quinta-feira, passageiros da linha 232 (Lins x Castelo) passaram por momentos de terror ao serem vítimas de um assalto no Rio de Janeiro. Dois criminosos entraram no ônibus armados e anunciaram o roubo na Praça da Bandeira, rendendo o motorista e pegando os pertences dos passageiros. Uma das vítimas, no entanto, recusou-se a entregar seus bens e acabou sendo agredida pelos assaltantes.
Desesperados com a violência da situação, quatro passageiros decidiram tomar uma atitude extrema: eles abriram a porta do ônibus em movimento e se jogaram do veículo, caindo do Viaduto dos Fuzileiros, na região da Cidade Nova. As vítimas relataram que o episódio foi extremamente horrível e traumático, deixando marcas físicas e emocionais em todos os envolvidos.
Após o ocorrido, o motorista ainda sob o controle dos criminosos, dirigiu-se até as imediações da Prefeitura do Rio em busca de ajuda. Policiais militares foram acionados, mas os assaltantes conseguiram escapar antes da chegada da polícia. As buscas foram realizadas, no entanto, não obtiveram sucesso na captura dos bandidos. Enquanto isso, os feridos foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros e encaminhados ao Hospital Municipal Souza Aguiar, com alguns casos graves de fraturas expostas.
O motorista, em depoimento à TV Globo, lamentou a frequência com que tais incidentes ocorrem, destacando a sensação de impunidade que reina nesse cenário. As vítimas também prestaram seus depoimentos na 18ª DP (Praça da Bandeira), buscando por justiça e segurança em suas rotinas de deslocamento pela cidade. A empresa Rio Ônibus, por sua vez, se manifestou repudiando a violência e cobrando das autoridades medidas efetivas para garantir a tranquilidade e o direito de ir e vir dos cidadãos.
Este caso chocante evidencia não apenas a vulnerabilidade dos passageiros de transporte público no Rio de Janeiro, mas também a falta de ações concretas para coibir a violência urbana. É urgente que medidas de segurança sejam intensificadas e que a população tenha a garantia de que poderá se deslocar pela cidade sem o medo constante de se tornar vítima de criminosos. A vida e a integridade física dos cidadãos devem ser prioridade em qualquer sociedade civilizada.