A Polícia investiga o assassinato de Everton Lopes Rodrigues, um indígena de 23 anos, filho de Bernardo Rodrigues Diegro, o cacique da Aldeia Yvyju Avary, localizada em Guaíra, no oeste do Paraná. O Governo Federal reforçou a segurança na região após a trágica descoberta do corpo de Everton, que foi encontrado decapitado junto a uma carta contendo ameaças às comunidades indígenas e à Força Nacional de Segurança Pública. A Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil do Paraná (PC-PR) estão trabalhando juntas para investigar o caso e procurar os responsáveis por esse ato brutal.
As autoridades locais pediram apoio e a população demonstrou profunda preocupação com o que foi chamado de “bárbaro assassinato”. O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) garantiu que está mobilizado para proteger lideranças e comunidades indígenas que venham a ser ameaçadas. O MDHC, por meio do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH), em colaboração com as autoridades, está acompanhando de perto o desenrolar das investigações.
A Polícia Civil do Paraná informou que as diligências estão em andamento para descobrir os responsáveis pelo assassinato de Everton. A Polícia Federal, que também está investigando o caso, manifestou sua intenção em não se pronunciar publicamente até que as investigações sejam concluídas. Toda a comunidade está mobilizada para assegurar que a justiça seja feita e que os autores desse crime horrendo sejam identificados e responsabilizados.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública tem acompanhado de perto o desenvolvimento do caso e reforçou a segurança na região de Guaíra. A Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) foi acionada para atuar em conjunto com a Polícia Militar do Paraná, a Funai e outros órgãos competentes. O objetivo é preservar a ordem pública e garantir a segurança das pessoas na região.
Até o momento, a Funai e o Ministério dos Povos Indígenas não se pronunciaram sobre o caso, mas é evidente que a comunidade indígena está abalada e teme por sua segurança. É essencial que a justiça seja feita e que os responsáveis por esse crime hediondo sejam identificados e punidos. A sociedade civil e as autoridades locais devem unir esforços para garantir a proteção das lideranças e comunidades indígenas ameaçadas. Este é um momento de reflexão e ação para combater a violência e a intolerância em todas as suas formas.