Assassinato do policial civil João Pedro Marquini choca o RJ: viúva juíza Tula Mello enfrenta luto

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A tragédia do assassinato do policial civil João Pedro Marquini, de 38 anos, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, chocou a todos no último domingo. Marquini, agente da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), foi baleado por criminosos em uma tentativa de assalto. Sua esposa, a juíza Tula Correa de Mello, era muito apaixonada por ele, conforme relatos da produtora Denise Lima, responsável pela produção audiovisual do casamento do casal. O amor entre eles era evidente, e cada detalhe da cerimônia era marcado por lindos momentos.

Um vídeo especial produzido por Denise Lima para celebrar o primeiro ano de casamento de Tula e João Pedro agora se tornou uma lembrança eterna. A intenção era presentear a juíza com uma declaração de amor ao marido. Entretanto, um mês após o aniversário de casamento, a tragédia se abateu sobre o casal. O crime ocorreu na Serra da Grota Funda, quando o agente da Core foi abordado por criminosos, resultando em seu trágico falecimento.

A dor da perda de João Pedro é intensa para Tula, que além de juíza do 3º Tribunal do Júri do Rio, é mestre em Ciências Penais e Criminologia. O casal, que estava unido não só pelo matrimônio, mas também pelos filhos, vivia uma união feliz e agora enfrenta a realidade dura da violência no Rio de Janeiro. Amigos e familiares lamentam a perda do policial, e a investigação conduzida pela Delegacia de Homicídios da Capital busca esclarecer as circunstâncias do crime, sem informações ainda sobre suspeitos ou prisões.

Na manhã seguinte ao assassinato, dois assessores da juíza estiveram no Instituto Médico-Legal aguardando a liberação do corpo de João Pedro. Enquanto isso, a Polícia Civil recuperava o carro usado pelos criminosos, que teria sido encontrado na Favela de Antares, após uma operação da Core na Comunidade César Maia, em Vargem Pequena. A comunidade onde o veículo foi encontrado foi alvo de uma operação policial na manhã de segunda-feira.

O sentimento de perda é profundo não apenas para Tula e seus familiares, mas para toda a sociedade que se depara com mais um episódio de violência no Rio de Janeiro. A união entre a juíza e o policial era marcada por uma paixão evidente, e agora resta à Tula enfrentar o luto pela perda precoce de seu amado marido. A memória do casamento, registrada no vídeo produzido por Denise Lima, torna-se ainda mais significativa como uma lembrança do amor que uniu o casal que foi separado de forma trágica.

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