Assassino de Luana é indiciado por quatro crimes

Caiado faz visita à família de Luana, criança assassinada nesta semana

Reidimar da Silva, que confessou o assassinato de Luana Marcelo, de 12 anos de idade, foi indiciado nesta quarta-feira, 7, por quatro crimes. São eles homicídio qualificado, estupro de vulnerável na forma tentada, vilipêndio e ocultação de cadáver. A Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) relatou e remeteu o inquérito ao Poder Judiciário.

O Caso Luana e os crimes de Reidimar

Na semana passada, Reidimar da Silva sequestrou Luana Marcelo no Setor Germana 2, em Goiânia. O homem convenceu a criança a entrar no carro após afirmar que devia dinheiro aos pais dela. Servente de pedreiro e vizinho da família de Luana, ele levou a criança até uma casa, onde a matou por estrangulamento.

Em seguida, Reidimar a estuprou e usou madeira e isopor para colocar fogo no corpo. Por fim, enterrou o cadáver. A PC-GO iniciou as investigações e capturou o homem, que acabou confessando o assassinato. Inicialmente, ele afirmou que tentou estuprar a garota, mas não chegou a cometer o crime de fato. Posteriormente, mudou o próprio depoimento.

Reidimar também é alvo de investigações de outros possíveis casos. Houve a reabertura de um deles nesta semana, cuja vítima foi uma adolescente de 13 anos, que desapareceu em 2019 e desde então não foi mais vista. O sumiço também ocorreu no Setor Madre Germana 2, nas proximidades da casa de Reidimar.

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Jovem é baleada por PRF na BR-040, no RJ, na véspera de Natal

Na véspera de Natal, Juliana Leite Rangel, uma jovem de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Caxias, na Baixada Fluminense. O incidente ocorreu quando ela se dirigia à casa de parentes em Itaipu, Niterói.

Segundo relatos de seu pai, que também estava no veículo, ele sinalizou para encostar, mas os agentes da PRF iniciaram os disparos e balearam Juliana na nuca.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: ‘Porque você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?”, disse Alexandre.

A vítima foi levada imediatamente ao Hospital Adão Pereira Nunes, sendo submetida a uma cirurgia. Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, seu estado de saúde é considerado gravíssimo. Além dela, o pai também foi baleado na mão esquerda, mas não teve fraturas e recebeu alta na mesma noite do crime.

Deyse Rangel, mãe da vítima, também estava no carro no momento do incidente junto com o outro filho. “A gente viu a polícia e até falou assim: ‘Vamos dar passagem para a polícia. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, afirmou Deyse.

A PRF não se pronunciou sobre o caso.

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