Assassino de Luana pode ter feito outra vítima em 2019; polícia investiga

Caiado faz visita à família de Luana, criança assassinada nesta semana

Reidimar da Silva, que segue preso em Aparecida de Goiânia, pode estar envolvido em mais situações de desaparecimento. A Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) reabriu um caso de 2019, no qual uma menina de 13 anos sumiu e desde então não foi mais vista. A família da garota, assim como o assassino confesso de Luana Marcelo, devem ser ouvidos nesta semana.

Possíveis novos casos do assassino de Luana

Neste ano, Reidimar da Silva confessou o assassinato de Luana Marcelo, de 12 anos de idade, após sequestrá-la. Posteriormente, ele deu detalhes, dizendo que estrangulou a garota e depois a estuprou, configurando o crime de necrofilia. Por fim, queimou o corpo e o enterrou.

Em 2019, algo semelhante pode ter acontecido. Thais Lara da Silva, de 13 anos, saiu com a tia para buscar uma outra criança na escola. Enquanto a tia entrava no local, a adolescente foi passear em uma feira. Desde então, sumiu e nunca mais foi vista.

As investigações da PC-GO apontam que Thais desapareceu no Setor Madre Germana II, o mesmo setor onde houve o sequestro de Luana Marcelo. Além disso, a adolescente sumiu em um local próximo à casa de Reidimar. Com isso, as autoridades decidiram reabrir o caso para investigar se o assassino confesso de Luana também foi o responsável.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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