Assassino do tesoureiro do PT passa por reavaliação médica em Curitiba para possível regime fechado no PR

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Assassino de tesoureiro do PT passa por reavaliação médica para Justiça decidir se ele cumprirá pena em regime fechado no PR

Jorge Guaranho realizou perícia médica no IML de Curitiba às 8h30 desta quinta-feira (27). Defesa conseguiu prisão domiciliar dele alegando que ele tem necessidades médicas específicas.

Jorge Guaranho, condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato do tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), DE Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, passou por uma reavaliação médica na manhã desta quinta-feira (27) para a Justiça decidir se ele pode cumprir pena em regime fechado.

A perícia médica ocorreu por volta das 8h30 desta quinta (27) na unidade Tarumã do Instituto Médico-Legal (IML), de Curitiba.

Atualmente ele cumpre a pena em prisão domiciliar concedida à pedido da defesa dele que argumentou que o agora condenado não teria condições de cumprir pena em regime fechado por necessidades médicas específicas.

A reavaliação médica foi solicitada pelo desembargador Gamaliel Seme Scaff, que autorizou a prisão domiciliar a Jorge Guaranho.

No pedido, o desembargador alegou que a avaliação é necessária para saber se Guaranho tem condições de iniciar o cumprimento da pena no Complexo Médico Penal de Pinhais (CMP), onde ele ficou preso por menos de 48 horas após ser condenado a cumprir pena em regime fechado.

Com o resultado da reavaliação, o CMP deverá dizer se pode dar a assistência necessária a Guaranho.

PEDIDO DE PRISÃO DOMICILIAR

O julgamento aconteceu no Tribunal do Júri de Curitiba, em 13 de fevereiro deste ano, dois anos e meio após a morte de Arruda, que foi baleado em 9 de julho de 2022 por Guaranho enquanto comemorava os 50 anos com uma festa temática do presidente Lula e do PT.

Guaranho foi condenado por homicídio com duas qualificadoras: motivo fútil e perigo comum. Veja outros detalhes mais abaixo.

Após a sentença ser anunciada, a defesa apresentou um habeas corpus solicitando a prisão domiciliar por conta do estado de saúde em que ele se encontra. No tiroteio que resultou na morte de Marcelo Arruda, Guaranho também foi baleado e, após estar caído no chão, foi agredido por convidados da festa, o que deixou sequelas.

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