Aston Martin apresenta supercarro de R$ 15 milhões e já tem compradores no Brasil

1734230977675e43c1163d9_1734230977_3x2_lg

A Aston Martin revelou o Valhalla, um supercarro híbrido ultraluxuoso que combina design inovador e potência impressionante. O modelo, que já era aguardado desde o início da década, finalmente chega ao mercado após vários anos de desenvolvimento. Com 1.079 cv de potência, o Valhalla é equipado com um motor V8 biturbo de 4.0 litros fornecido pela Mercedes-Benz e três motores elétricos – dois na dianteira e um na transmissão. Embora seja um híbrido plug-in, a eletricidade aqui é usada para maximizar o desempenho, e não a eficiência energética.

Com essa configuração, o Valhalla acelera de 0 a 100 km/h em apenas 2,5 segundos, alcançando uma velocidade máxima de 350 km/h. O sistema de vetorização de torque, que distribui a energia equilibradamente pelas rodas dianteiras, garante um controle excepcional nas pistas e elimina o atraso comum nas acelerações de motores turbo.

A suspensão ativa do Valhalla, inspirada na Fórmula 1, é outro destaque. A experiência adquirida na competição foi fundamental para o desenvolvimento do modelo, e até as partes em fibra de carbono da carroceria foram moldadas de forma semelhante aos carros da categoria.

Embora o Valhalla seja um carro projetado para autódromos, ele poderá ser registrado para circulação nas ruas. A UK Motors, representante da Aston Martin no Brasil, anunciou que o país receberá seis unidades do modelo em 2025, com um preço estimado em R$ 15 milhões. O comprador poderá escolher entre centenas de opções de cores e acabamentos, incluindo a possibilidade de deixar a carroceria exposta em fibra de carbono. No interior, o nível de personalização chega a detalhes como o tingimento das costuras do cinto de segurança.

O Valhalla é uma evolução do Valkyrie, outro modelo de supercarro da Aston Martin que exigia manutenções caras e complexas. Embora o novo modelo também tenha um custo elevado, a marca britânica se compromete a entregar um carro mais acessível para o uso diário. Com 999 unidades previstas para o Valhalla, enquanto o Valkyrie teve menos de 300 unidades produzidas, a Aston Martin visa uma produção mais acessível e voltada para um público ainda mais amplo.

A escolha do nome Valhalla faz referência à mitologia nórdica, onde as Valquírias levam as almas dos guerreiros heróis para o salão dos mortos, chamado Valhalla. O sucesso do Valhalla pode abrir portas para futuros modelos da marca, como o possível Einherjar.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp